27 de mar 2025
Dólar encerra em alta a R$ 5,75, impulsionado por tarifas de Trump e dados econômicos
Dólar fecha em alta de 0,34% após anúncio de tarifas de 25% sobre carros importados por Trump e PIB dos EUA cresce 2,4%. Mercado reage cauteloso.
Foto: Reprodução
Ouvir a notícia:
Dólar encerra em alta a R$ 5,75, impulsionado por tarifas de Trump e dados econômicos
Ouvir a notícia
Dólar encerra em alta a R$ 5,75, impulsionado por tarifas de Trump e dados econômicos - Dólar encerra em alta a R$ 5,75, impulsionado por tarifas de Trump e dados econômicos
O dólar encerrou a quinta-feira, 27 de março, em alta de 0,34%, cotado a R$ 5,75, marcando o terceiro dia consecutivo de valorização. O aumento da moeda americana ocorre em meio a um cenário de incertezas, impulsionado por novas tarifas de 25% sobre veículos importados, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O mercado financeiro também aguarda a divulgação do PIB dos EUA e a prévia da inflação brasileira, com o Ibovespa, principal índice da B3, registrando alta de 0,47%, aos 133.148 pontos.
No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que serve como prévia da inflação, subiu 0,64% nos primeiros quinze dias de março, um resultado abaixo das expectativas do mercado, que previa alta de 0,7%. O dado representa uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando a variação foi de 1,23%. Além disso, o governo central reportou um déficit primário de R$ 31,673 bilhões em fevereiro, embora o número seja 48% menor do que o registrado no mesmo mês de 2023.
As preocupações com a política tarifária dos EUA e suas repercussões no comércio global têm gerado volatilidade nas moedas, com o real se desvalorizando em relação a outras divisas, como o peso mexicano e o peso chileno. O Banco Central do Brasil também revisou suas projeções de crescimento econômico para 2025, reduzindo a estimativa de 2,1% para 1,9%, e prevê que a inflação continuará acima do teto da meta ao longo do ano.
Os investidores permanecem atentos às declarações de Trump e ao impacto das tarifas sobre a economia global. O presidente americano enfatizou que "se você fabricar seu carro nos EUA, não haverá tarifa", reforçando sua postura protecionista. O mercado aguarda ainda a coletiva de imprensa do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e do diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, que discutirão as implicações do relatório de política monetária divulgado.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.