26 de fev 2025
Dólar atinge R$ 5,80 em alta impulsionada por dados de emprego e tarifas de Trump
O dólar fechou a R$ 5,8366, impulsionado por tarifas de Trump sobre a UE. O Ibovespa caiu para 124,5 mil pontos, afetado por perdas na Petrobras. O Brasil gerou 137.303 empregos formais em janeiro, superando expectativas. A taxa de desemprego subiu para 6,5%, refletindo preocupações inflacionárias. O governo Lula enfrenta desafios fiscais, com medidas que podem agravar a situação.
Foto: Reprodução
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O dólar encerrou a quarta-feira, 26 de fevereiro de 2024, em alta de 0,83%, cotado a R$ 5,80, o maior valor desde o início do mês. Essa valorização foi impulsionada por fatores internos e externos, incluindo a criação de 137.303 vagas formais de emprego no Brasil em janeiro, superando as expectativas do mercado. O cenário político também influenciou a moeda, com preocupações sobre a reforma ministerial no governo de Lula e a queda de popularidade do presidente, que pode afetar o equilíbrio fiscal do país.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostraram um aumento significativo no número de empregos, embora 20% inferior ao registrado no mesmo mês do ano anterior. O mercado reagiu negativamente, com o Ibovespa caindo 0,96%, refletindo a preocupação de que um mercado de trabalho aquecido possa pressionar a inflação e manter as taxas de juros elevadas. A expectativa de resultados financeiros da Petrobras também contribuiu para a volatilidade do índice.
No cenário internacional, o dólar se fortaleceu após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a implementação de tarifas de 25% sobre produtos importados do Canadá e México, além de novas taxas para a União Europeia. Essas medidas aumentaram a aversão ao risco entre os investidores, que se mostraram cautelosos em relação à renda variável. O Dow Jones e o S&P 500 apresentaram desempenhos mistos, enquanto o Nasdaq subiu 0,26%.
Nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, o dólar continuou sua trajetória de alta, atingindo R$ 5,8366. O mercado aguarda novos dados do IBGE sobre o desemprego, que subiu para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro. Além disso, o Banco Central reportou um déficit de US$ 8,7 bilhões nas contas externas, quase o dobro do registrado no ano anterior. A combinação de fatores internos e externos mantém os investidores em alerta, especialmente com as novas ameaças tarifárias de Trump, que podem impactar a inflação e as cadeias produtivas.
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