31 de mar 2025
Wall Street enfrenta incertezas e queda acentuada; analistas buscam oportunidades em meio à turbulência
Mercado de ações dos EUA enfrenta incertezas com tarifas comerciais, enquanto Goldman Sachs e Evercore ISI divergem em previsões para o S&P 500.
Foto: Reprodução
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O mercado de ações dos Estados Unidos enfrenta um cenário desafiador, com o S&P 500 registrando uma queda de 5,1% no ano, o que representa seu pior desempenho em comparação com o resto do mundo desde a década de 1980. A incerteza em torno das tarifas comerciais, especialmente as que devem ser anunciadas pelo presidente Donald Trump, tem gerado preocupações sobre a desaceleração econômica e seus impactos nos lucros corporativos. A expectativa é que novas tarifas sejam implementadas em breve, o que tem levado os investidores a adotar uma postura cautelosa.
O cenário atual é marcado pela desvalorização das grandes ações de tecnologia, que impulsionaram o mercado nos últimos anos. As chamadas "Sete Magníficas" — Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla — estão enfrentando dificuldades, enquanto setores fora da tecnologia, como o de consumo e saúde, têm se mostrado mais resilientes. A diferença de desempenho entre o S&P 500 e índices internacionais, como o MSCI All Country World Excluding US, que subiu 6,5%, destaca a fragilidade do mercado americano.
Analistas de instituições financeiras, como o Goldman Sachs, têm revisado suas previsões para o S&P 500, reduzindo a meta de 6.200 para 5.700 pontos até o final do ano, refletindo um cenário de crescimento econômico mais fraco e maior risco de recessão. A expectativa é que a volatilidade persista, especialmente com a iminência das novas tarifas, que podem afetar setores como o automotivo e o de tecnologia.
Apesar das dificuldades, alguns investidores veem oportunidades em ações que apresentam estabilidade de crescimento e baixa correlação com os fatores de volatilidade do mercado. A busca por ativos defensivos tem se intensificado, enquanto os investidores aguardam mais clareza sobre as políticas comerciais e seus efeitos na economia. O desempenho do mercado nos próximos meses dependerá, em grande parte, da resposta dos investidores às novas medidas tarifárias e à evolução da economia global.
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