07 de fev 2025
Goldman Sachs alerta para risco de correção no mercado devido a altas avaliações e incertezas econômicas
Goldman Sachs alerta sobre risco de correção no mercado devido a altas avaliações. Tensões comerciais entre EUA e China aumentam incerteza e impactam crescimento global. S&P 500 apresenta comportamento lateral, com queda de quase 1% na última semana. Investidores enfrentam "medo de crescimento" e possíveis desacelerações econômicas. Aumento de tarifas e volatilidade afetam confiança e expectativas de crescimento.
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Goldman Sachs expressou preocupações sobre o risco de correção no mercado de ações, citando valorações elevadas e um ambiente macroeconômico arriscado. Christian Mueller-Glissmann, diretor de estratégia de portfólio, afirmou que a incerteza nas políticas e o aumento das valorações acionárias contribuem para essa inquietação. Uma correção é definida como uma queda de 10% no S&P 500 a partir de seu pico recente. O índice atingiu um novo recorde em 24 de janeiro e já subiu cerca de 3,5% neste ano.
Apesar da calma aparente no mercado, a volatilidade voltou a ser um tema relevante, especialmente após a imposição de tarifas entre os EUA e seus parceiros comerciais. A China anunciou tarifas de até 15% sobre importações dos EUA, enquanto o presidente Donald Trump suspendeu tarifas no Canadá e México por 30 dias. Mueller-Glissmann destacou que essas tarifas geram mais incerteza e volatilidade, afetando o crescimento global e a inflação.
O S&P 500 tem se mantido em uma faixa lateral, com uma variação de apenas 3% desde as eleições nos EUA. O índice está preso em torno de 6.000 pontos, refletindo um mercado dividido, onde setores se comportam de maneira independente. O Índice de Volatilidade CBOE (VIX) tem testado um piso próximo de 15, indicando uma falta de direção clara. A recente ação do mercado sugere que os investidores permanecem otimistas, mas a confiança está sendo minada por incertezas políticas e econômicas.
Além disso, dados de emprego indicam um mercado de trabalho estável, mas com crescimento lento. O número de empregos criados em janeiro foi de 145.000, abaixo das expectativas, e a taxa de desemprego caiu. Warren Pies, da 3Fourteen Research, alerta para um possível "medo de crescimento", especialmente em um cenário de tarifas agressivas que podem impactar a economia. O desempenho das ações das grandes empresas de tecnologia, como Alphabet e Amazon, também foi abaixo do esperado, refletindo uma correção nas expectativas do mercado.
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