Economia

Ibovespa encerra março com alta de 7,41%, mas enfrenta pressão externa e fiscal

Ibovespa encerra março com alta de 7,41%, mas enfrenta incertezas globais e aguarda anúncios de tarifas comerciais dos EUA.

Painel eletrônico da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo (Foto: Cris Faga/Getty Images)

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O Ibovespa iniciou a semana com um desempenho moderado, encerrando o último pregão de março em queda, mas acumulando uma alta de 6% no mês. O índice operava em 130,4 mil pontos, pressionado pela desconfiança nas bolsas americanas e pela cautela dos investidores em relação ao aumento das tensões comerciais, especialmente com a iminente divulgação de tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O cenário fiscal no Brasil também gera preocupações, com o governo buscando estimular o crescimento, o que levanta dúvidas sobre a responsabilidade fiscal.

Na última semana, o Ibovespa registrou uma leve baixa de 0,33%, fechando em 131.902 pontos e interrompendo uma sequência de três semanas de valorização. O índice apresentou oscilações entre 130.991 e 133.904 pontos, formando um padrão gráfico conhecido como spinning top, que indica indecisão no mercado. Para retomar a tendência de alta, o índice precisa superar a resistência em 133.900 pontos, enquanto uma queda abaixo de 130.990 pontos pode intensificar a pressão vendedora.

O desempenho do Ibovespa em março foi notável, com uma valorização de 7,41%, contrastando com a queda significativa dos índices americanos, como o S&P 500 e o Nasdaq, que recuaram 6,27% e 8,09%, respectivamente. Apesar do otimismo em relação ao mercado brasileiro, a expectativa em torno das tarifas comerciais de Trump continua a gerar incertezas. O dia também foi marcado pela divulgação do Boletim Focus e do resultado primário do setor público, que são indicadores importantes para a economia brasileira.

Os investidores estão atentos ao comportamento do Ibovespa, que se aproxima de um dos melhores primeiros trimestres desde 2022, com uma alta acumulada de 18% em dólares. A recuperação das ações brasileiras é impulsionada pela busca por ativos mais baratos em meio à volatilidade nos EUA. O índice é negociado a múltiplos atrativos, o que tem atraído capital externo, com cerca de R$ 12 bilhões injetados em ações brasileiras até o final de março. A expectativa é que o Banco Central interrompa o ciclo de alta nas taxas de juros, aumentando ainda mais o apelo do mercado de ações local.

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