Economia

Affirm enfrenta queda de 30% em ações após anúncio de tarifas de Trump e IPOs adiados

Ações da Affirm caíram quase 30% após tarifas anunciadas por Trump. Klarna adiou sua IPO, prevendo volatilidade no mercado financeiro. Setor BNPL enfrenta retrocesso, após crescimento significativo em 2024. 42% das transações da Affirm são em bens de consumo, vulneráveis a tarifas. Nasdaq registra queda de mais de 9%, refletindo incertezas econômicas.

Igor Golovniov | SOPA Images | Lightrocket | Getty Images (Foto: Igor Golovniov/SOPA Images/Lightrocket/Getty Images)

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As ações da Affirm sofreram uma queda de quase 30% nos últimos dois dias de negociação, marcando uma das piores semanas da empresa, após o anúncio de tarifas pelo governo do presidente Donald Trump. A empresa, que oferece empréstimos de compra agora e pague depois, depende fortemente do consumo, e economistas preveem aumento nos preços de diversos produtos. A situação se agravou quando a Klarna, concorrente da Affirm, decidiu adiar sua tão esperada oferta pública inicial (IPO) devido à volatilidade do mercado.

A Klarna planejava estrear na Bolsa de Valores de Nova York com o código KLAR, visando uma avaliação de aproximadamente 15 bilhões de dólares. Atualmente, a capitalização de mercado da Affirm é de 11 bilhões de dólares. No último ano, a Klarna reportou receitas de 2,81 bilhões de dólares, valor semelhante ao que a Affirm gerou nos últimos quatro trimestres. Além disso, a StubHub, plataforma de venda de ingressos, também suspendeu sua venda de ações, levantando dúvidas sobre a recuperação esperada do mercado de IPOs.

O setor de BNPL, que havia despertado otimismo em Wall Street no final de 2024, agora enfrenta um retrocesso significativo. As ações da Affirm subiram 60% em novembro, mês da eleição de Trump, enquanto a Block, controladora da Afterpay, viu suas ações aumentarem 22% naquele mesmo período, mas agora está em queda de 9% nesta semana. Analistas apontam que a exposição da Affirm a setores como moda, beleza e turismo pode ser problemática, especialmente em tempos de retração do consumo.

Um porta-voz da Affirm não comentou sobre o adiamento da Klarna, mas afirmou que a adoção de produtos como o da Affirm, que oferecem opções mais flexíveis do que os cartões de crédito, é uma tendência duradoura. A empresa destaca que realiza uma análise de crédito em tempo real para cada transação, permitindo que os consumidores paguem ao longo do tempo sem taxas ocultas ou atrasos.

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