10 de abr 2025
Crude oil sofre queda de 2,8% após aumento de tarifas sobre a China
Futuros do petróleo caem mais de 2% após aumento das tarifas sobre a China, impactando o mercado global e a economia dos EUA.
Uma vista mostra bombas de óleo desativadas no campo de petróleo Airankol, operado pela Caspiy Neft, na região de Atyrau, Cazaquistão, em 2 de abril de 2025. (Foto: Pavel Mikheyev/Reuters)
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Os futuros do petróleo registraram uma queda de mais de 2% na quinta-feira, impactados pelo aumento das tarifas sobre a China, que agora chegam a 125%. O preço do petróleo bruto nos Estados Unidos caiu R$ 1,76, ou 2,8%, para R$ 60,59 por barril, enquanto o Brent, referência global, recuou R$ 1,72, ou 2,6%, para R$ 63,76 por barril. Essa desvalorização ocorreu após um breve aumento nos preços na quarta-feira, quando o presidente Donald Trump anunciou uma pausa de 90 dias nas tarifas mais altas para a maioria dos parceiros comerciais.
A decisão de Trump de elevar as tarifas sobre a China, a segunda maior economia do mundo e maior importador de petróleo, teve um efeito negativo significativo no mercado. Jim Burkhard, chefe de pesquisa de mercado de petróleo da S&P Global Commodity Insights, destacou que "as tarifas sobre a China agora são mais altas — isso ainda é bastante significativo". Ele também questionou a viabilidade das negociações com tantos países simultaneamente, sugerindo que a situação ainda pode ser caótica.
Na quarta-feira, os preços do petróleo haviam subido após a divulgação de uma tarifa temporária de 10% para a maioria dos parceiros comerciais dos Estados Unidos. O West Texas Intermediate, por exemplo, teve uma variação de 13% entre a mínima da sessão e o fechamento a R$ 62,35 por barril. Contudo, a nova elevação das tarifas sobre a China rapidamente ofuscou esse otimismo.
O cenário atual reflete a complexidade das relações comerciais dos Estados Unidos e suas repercussões no mercado de petróleo. O aumento das tarifas sobre a China, que é um dos principais consumidores de petróleo, levanta preocupações sobre a estabilidade do mercado e a capacidade dos Estados Unidos de gerenciar múltiplas negociações comerciais simultaneamente.
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