11 de abr 2025
Investidores se desfazem de CDBs do Banco Master, elevando rendimentos e complicando captação
Investidores estão se desfazendo de CDBs do Banco Master, elevando rendimentos e complicando captação. FGC pode oferecer linha de crédito emergencial.
O Banco Master, cuja compra foi anunciada pelo BRB (Banco de Brasília) (Foto: Divulgação) Após anúncio de venda para o BRB, papéis do banco estão oferecendo rendimentos de inflação mais 11,5% para vencimentos em maio de 2026 (Foto: Reprodução)
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Investidores estão se desfazendo de mais de R$ 10 bilhões em Certificados de Depósito Bancário (CDBs) do Banco Master, elevando os rendimentos e dificultando a captação de recursos. O movimento ocorre após o anúncio de um acordo controverso para a aquisição do banco pelo BRB, gerando incertezas entre os investidores.
Os CDBs do Banco Master oferecem rendimentos de inflação mais 11,5% para vencimentos em maio de 2026, em comparação com inflação mais 8,5% para os CDBs do Banco Pine, rival do Master. A pressão sobre os preços indica que o banco terá que aumentar ainda mais os rendimentos para atrair novos investidores.
O Banco Master possui R$ 8,3 bilhões em depósitos com vencimento no primeiro semestre de 2025 e R$ 4,6 bilhões no segundo semestre, totalizando R$ 16 bilhões em dívidas a vencer este ano. A maioria dos ativos do banco, como precatórios e ações de pequenas e médias empresas, é difícil de vender, o que aumenta a preocupação com a liquidez.
Analistas sugerem que o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) considere uma linha de crédito emergencial para o Banco Master, a fim de evitar problemas de liquidez. O FGC possui R$ 107,8 bilhões em liquidez, mas precisaria de até R$ 50 bilhões para cobrir os investidores do Master, incluindo juros. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, deve se reunir com executivos do banco para discutir a situação.
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