Economia

Ministro da Fazenda destaca necessidade de novo modelo de crédito imobiliário no Brasil

Ministro da Fazenda e presidente do Banco Central defendem novo modelo de captação para crédito imobiliário, com foco no mercado de capitais.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)  
Brasil “está crescendo mais do que o esperado nos últimos quatro anos”, diz presidente do Banco Central (Roque de Sá/Agência Senado/Divulgação)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF) Brasil “está crescendo mais do que o esperado nos últimos quatro anos”, diz presidente do Banco Central (Roque de Sá/Agência Senado/Divulgação)

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O Brasil enfrenta desafios no financiamento habitacional, com a caderneta de poupança perdendo importância como fonte de crédito. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacaram a necessidade de um novo modelo de captação para o crédito imobiliário, com foco na migração para o mercado de capitais.

Haddad afirmou que “estamos devendo uma solução de crédito secundário para o mercado imobiliário no Brasil”. Ele ressaltou que o país ainda não possui um mercado secundário eficiente, que transforma dívidas em títulos negociáveis. Durante evento da CNN Brasil, o ministro enfatizou a urgência de novas fontes de financiamento habitacional, especialmente diante do aumento dos saques da caderneta de poupança.

Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Galípolo reforçou que a redução dos recursos da poupança é um fenômeno estrutural. “Precisamos migrar para um novo modelo de funding, isso não vai ser feito dia para noite, isso tem que ser gradual,” disse. Ele também mencionou que o Brasil está próximo do pleno emprego e que o crescimento econômico tem superado expectativas.

O ministro Haddad destacou que o alto spread bancário é um desafio e que melhorar as garantias pode ajudar a reduzi-lo. Ele citou o novo consignado para o setor privado, que já registrou oito milhões de negociações em um mês, um número que demonstra a eficácia da nova linha de crédito. O governo espera triplicar o estoque atual do consignado, que é de R$ 40 bilhões.

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