Economia

HSBC reduz previsão do S&P 500 para 5.600 e alerta sobre incertezas comerciais

HSBC revisa previsão do S&P 500 para 5,600, refletindo incertezas tarifárias e queda no volume de envios no Porto de Los Angeles.

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A HSBC reduziu sua previsão para o S&P 500, ajustando a meta de 6.700 para 5.600 pontos. A mudança reflete a incerteza em torno das tarifas comerciais, especialmente com a China, e um crescimento do PIB mais lento. A nova projeção sugere que o índice deve encerrar o ano próximo ao nível atual, com uma leve alta de apenas 1% em relação ao fechamento de 5.528,75 pontos.

Nicole Inui, chefe de estratégia de ações da HSBC para as Américas, destacou que as expectativas de lucros foram revisadas para baixo. A previsão de crescimento do PIB foi ajustada para 1% no quarto trimestre em comparação ao ano anterior. Inui observou que a incerteza aumentada deve limitar as avaliações do mercado. A estimativa de lucro para o S&P 500 foi reduzida em 5%, para US$ 255, indicando um crescimento anual de apenas 6%.

Impacto das Tarifas

A previsão pessimista da HSBC ocorre em um momento em que investidores americanos enfrentam as consequências da política tarifária do presidente Donald Trump. O Porto de Los Angeles anunciou uma queda de 35% no volume de envios na próxima semana, à medida que as tarifas sobre a China começam a impactar as cadeias de suprimentos.

Inui recomendou que os investidores adotem uma postura defensiva, lembrando que períodos de grande incerteza podem resultar em quedas de até 25% no mercado. Em casos de recessão severa, a queda pode chegar a 30%. Ela destacou que setores como produtos essenciais e saúde tendem a se sair melhor em recessões, enquanto commodities também se beneficiam em períodos de estagflação.

Expectativas Futuras

A nova meta da HSBC é uma das mais baixas entre as instituições financeiras. A Bank of America Merrill Lynch e o Goldman Sachs também cortaram suas previsões, agora em 5.600 e 5.700, respectivamente. Inui prevê que a narrativa do mercado oscile entre recessão e estagflação até que a turbulência tarifária diminua e o Federal Reserve (Fed) comece a afrouxar a política monetária.

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