Economia

Bancos mexicanos enfrentam desafios econômicos e buscam ampliar crédito em 2025

Bancos mexicanos enfrentam desafios econômicos, mas buscam aumentar crédito para pequenas e médias empresas em meio a tensões comerciais.

Aspecto do Banco de México em Cidade do México, em abril de 2024 (Foto: Henry Romero/REUTERS)

Aspecto do Banco de México em Cidade do México, em abril de 2024 (Foto: Henry Romero/REUTERS)

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A Associação de Bancos de México (ABM) realizou sua reunião anual em Novo Vallarta, nos dias quatro e cinco de maio, para discutir os desafios enfrentados pelo setor bancário. Apesar de um crescimento consistente, com lucros recordes de R$ 288 bilhões em 2024, a desaceleração econômica e as tensões comerciais com os Estados Unidos preocupam os executivos.

O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre de 2025, após uma queda de 0,6% no último trimestre de 2024. A reunião da ABM abordou a relação comercial com os EUA, novas formas de financiamento para pequenas e médias empresas, e a digitalização do setor. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, enfatizou a necessidade de reduzir as taxas de crédito para estimular a economia.

O presidente da ABM, Julio Carranza, afirmou que, apesar do ambiente desafiador, o sistema financeiro mexicano pode crescer 10% na colocação de crédito até 2025. Em 2024, a carteira de crédito aumentou 8%, totalizando R$ 7,6 trilhões, enquanto a captação total foi de R$ 9 trilhões, um crescimento de 6%. O índice de inadimplência ficou em 2% no final de 2024, uma leve queda em relação ao ano anterior.

Desafios e Expectativas

Os analistas alertam que a queda no consumo e a incerteza nos mercados podem impactar as expectativas do setor bancário em 2025. A agência de classificação de risco Fitch Ratings indicou que os bancos enfrentam riscos crescentes de deterioração creditícia devido aos efeitos dos arancelos impostos pelos EUA. A maioria dos empréstimos é direcionada a grandes corporações e ao setor público.

Durante a convenção, a presidente Claudia Sheinbaum pediu aos bancos que trabalhem para reduzir as taxas de crédito. Ela destacou que, mesmo com a recente redução da taxa de referência do Banco de México para 9%, o acesso ao crédito continua complicado. A diretora de Análise do Banco Base, Gabriela Siller, reforçou que a alta taxa de juros pode levar pessoas e empresas a adiarem a solicitação de crédito.

O setor bancário mexicano enfrenta um ano desafiador, com a necessidade de equilibrar a concessão de crédito e os efeitos da desaceleração econômica. A meta da presidente é aumentar a colocação de crédito para empresas de 24% para 30% até o final de seu mandato. A convenção representa uma oportunidade para que os líderes do setor expressem suas preocupações e busquem soluções conjuntas.

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