15 de mai 2025
Casas Bahia registra prejuízo de R$ 408 milhões no primeiro trimestre de 2025
Casas Bahia registra prejuízo de R$ 408 milhões no 1T25, apesar de aumento na receita; analistas recomendam venda devido à inadimplência crescente.
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A Casas Bahia (BHIA3) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, registrando um prejuízo de R$ 408 milhões, um aumento de 56,3% em relação ao ano anterior. Apesar do crescimento na receita e no volume bruto negociado (GMV), a empresa enfrenta pressão nas despesas financeiras e na inadimplência.
As ações da varejista abriram em queda, mas às 11h17, apresentavam uma alta de 0,59%, cotadas a R$ 5,11. A XP avaliou que, embora a empresa tenha mostrado melhorias operacionais, o lucro líquido e o fluxo de caixa livre continuam sob pressão devido a passivos legais e resultados financeiros negativos.
Desempenho Operacional
O GMV consolidado cresceu 10% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo desempenho das lojas físicas, que aumentaram 16%. Contudo, as vendas online ainda estão em um cenário desafiador, com ajustes no posicionamento das vendas diretas (1P) que afetam as vendas por parceiros (3P). A Genial Investimentos destacou que, apesar do crescimento nas vendas, a inadimplência é uma preocupação crescente.
A carteira de crédito da empresa caiu de R$ 6,2 bilhões no quarto trimestre de 2024 para R$ 6,1 bilhões no primeiro trimestre de 2025. No entanto, a provisão para devedores duvidosos aumentou de R$ 626 milhões para R$ 661 milhões, indicando uma possível deterioração na qualidade da carteira de crédito.
Recomendações de Analistas
O Morgan Stanley observou que o plano de transformação da Casas Bahia avança, mas o fluxo de caixa permanece pressionado. A empresa está focada na melhoria das operações e no crescimento da receita, com ênfase na renegociação de contratos para reduzir custos. O banco reiterou sua recomendação de venda.
O BTG Pactual também notou uma melhora operacional no primeiro trimestre, com receita bruta de R$ 8,3 bilhões, 2% acima das expectativas. Apesar disso, o prejuízo líquido ajustado aumentou, pressionado por despesas financeiras de R$ 922 milhões. O banco manteve uma recomendação neutra e um preço-alvo de R$ 3, citando um cenário competitivo desafiador e altas taxas de juros.
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