Economia

Polícia Federal investiga controle oculto de Nelson Tanure no Banco Master

Investigações revelam possível controle oculto de Nelson Tanure sobre o Banco Master, levantando suspeitas de gestão temerária e manipulação de mercado.

Inquérito da PF foi aberto em 2024, após denúncias da Esh Capital (Foto: Banco Master)

Inquérito da PF foi aberto em 2024, após denúncias da Esh Capital (Foto: Banco Master)

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O inquérito da Polícia Federal (PF) investiga se o empresário Nelson Tanure é o controlador oculto do Banco Master, atualmente sob a gestão de Daniel Vorcaro. O pedido de investigação foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) após denúncias da gestora Esh Capital, que apontam indícios de gestão temerária e manipulação de mercado.

A relação entre Tanure e o Banco Master é complexa. O banco, que enfrenta dificuldades financeiras, recebeu uma proposta de aquisição de R$ 2 bilhões pelo Banco de Brasília (BRB) no mês passado. O MPF destaca que, apesar de Vorcaro ser oficialmente o controlador, há evidências que sugerem que Tanure pode ter influência significativa sobre a instituição.

A Esh Capital, conhecida por suas práticas de ativismo em investimentos, já teve disputas judiciais com Tanure e apresentou denúncias que levaram à investigação. O procurador Marcos Salati, do MPF, afirma que a estrutura de controle do banco pode envolver diversos fundos e holdings, como a Banvox e o fundo Estocolmo, que teriam sido utilizados para ocultar a verdadeira relação de Tanure com o Master.

Estrutura de Controle

Documentos indicam que a Aventti Partners, uma offshore com sede no Reino Unido, é um elo inicial na estrutura de investimentos de Tanure. A empresa possui US$ 243 milhões investidos em diversos fundos, incluindo a Banvox, que é acionista do Banco Master. A denúncia do MPF sugere que o fundo Estocolmo, administrado pela Trustee, teria feito aportes significativos na Banvox, visando o controle indireto do Master.

O Banco Master, que já captou mais de R$ 40 bilhões em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) nos últimos anos, é alvo de investigações sobre sua contabilidade e a forma como classifica ativos de risco. A instituição também solicitou um empréstimo ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para garantir o pagamento a investidores.

Reações e Implicações

Tanure e Vorcaro negam qualquer relação de controle. O Master afirma que suas operações são auditadas de forma independente e desqualifica as denúncias da Esh Capital. A defesa de Tanure pede o arquivamento do inquérito, alegando que ele é um empresário respeitado e que as acusações são infundadas.

As investigações continuam, e o futuro do Banco Master permanece incerto, especialmente com a pressão para resolver questões financeiras antes da possível venda para o BRB. O cenário é monitorado de perto pelo mercado financeiro, dada a relevância do banco e as implicações das denúncias.

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