Economia

Empresas da B3 apresentam resultados positivos no primeiro trimestre de 2025

Resultados do 1T25 superam expectativas, com crescimento de 14% na receita líquida, mas setores como saúde e agronegócio enfrentam desafios.

Painel eletrônico mostra cotações de ações na B3, em São Paulo em 5 de agosto de 2024 (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

Painel eletrônico mostra cotações de ações na B3, em São Paulo em 5 de agosto de 2024 (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

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As empresas da B3 encerraram a temporada de resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) com um desempenho mais positivo do que o esperado, apesar do cenário de juros altos e incertezas econômicas. Segundo o Itaú BBA, a receita líquida cresceu 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o lucro líquido aumentou 12%.

Os dados do Santander indicam que o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) subiu 9%. No entanto, setores como saúde e agronegócio apresentaram resultados fracos, refletindo uma postura cautelosa nas teleconferências. As empresas voltadas ao mercado interno mantiveram bons números, embora em ritmo inferior ao trimestre anterior.

Destaques do Trimestre

Entre os principais destaques estão Bradesco, Direcional, Mercado Livre, Motiva e Totvs. O Bradesco reportou um lucro líquido recorrente de R$ 5,9 bilhões, um aumento de 39% em relação ao 1T24. A Direcional também teve um bom desempenho, com um lucro líquido de 31% superior ao ano anterior.

O Mercado Livre superou as expectativas, com receita 8% acima do consenso da Bloomberg. O crescimento foi impulsionado por operações de comércio e serviços financeiros, além de um aumento de 24,5% no número de compradores únicos.

Setores em Baixa

Por outro lado, empresas como RD Saúde, Suzano, Banco do Brasil e MRV Engenharia apresentaram resultados abaixo do esperado. A RD Saúde teve um lucro líquido 25% aquém das estimativas, enquanto a Suzano reportou um Ebitda 9% inferior ao previsto. O Banco do Brasil viu seu lucro líquido cair 21% em relação ao ano anterior.

Os analistas do BTG Pactual destacaram que, apesar dos resultados positivos, o discurso corporativo reflete uma postura mais conservadora, com aumento nas menções a "desaceleração" e "incerteza". A combinação de resultados sólidos e preocupações com o ambiente econômico pode indicar uma alocação de capital mais cautelosa nos próximos meses.

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