23 de mai 2025
Bradesco BBI mantém recomendação positiva para Brasil apesar de aumento do IOF
Bradesco BBI mantém recomendação overweight para o Brasil, destacando medidas fiscais que visam arrecadar R$ 61 bilhões até 2026.
Foto: Reprodução
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O Bradesco BBI manteve a recomendação overweight para o Brasil, mesmo após o recente aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que gerou reações negativas nos mercados. O banco destacou que o governo anunciou medidas fiscais para arrecadar R$ 61 bilhões até 2026, incluindo um congelamento de gastos de R$ 31 bilhões.
As medidas fiscais incluem a arrecadação de R$ 20 bilhões para 2025 e R$ 41 bilhões para 2026, com ênfase no aumento do IOF sobre empréstimos bancários. O BBI avaliou que essas ações têm um impacto positivo, aliviando preocupações dos investidores. O aumento do IOF sobre crédito pode sustentar uma política monetária mais contracionista, semelhante a um aumento de 50 pontos-base na taxa Selic.
Expectativas de Juros
O Bradesco BBI acredita que essas medidas podem reancorar as expectativas de inflação e proporcionar maior certeza sobre um primeiro corte na taxa de juros em dezembro de 2025. Além disso, os cortes de gastos e as novas receitas reforçam o compromisso do governo com a regra fiscal, reduzindo o déficit fiscal e amenizando preocupações sobre estímulos que poderiam desacelerar a economia.
Os estrategistas do banco identificaram dois catalisadores principais para o mercado: um pico no ciclo de juros e a aproximação das eleições de outubro de 2026. O Brasil é considerado um dos mercados acionários mais baratos globalmente, com ações e o real apresentando descontos significativos em relação a históricos.
Portfólio e Estratégia
O portfólio do Bradesco BBI foca em empresas sensíveis à taxa de juros, como Localiza (RENT3) e Assai (ASAI3), além de instituições financeiras como BTG Pactual (BPAC11) e XP (BDR: XPBR31). O banco tem reduzido a exposição a setores tradicionais, como telecomunicações e exportadoras, em resposta às novas dinâmicas do mercado.
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