Economia

Bolsa despenca e dólar dispara após reviravolta nas políticas de Haddad e Trump

Ibovespa recua para 135 mil pontos, pressionado por medidas fiscais polêmicas e tensões comerciais globais. Fuga de capitais e aumento do IOF preocupam investidores.

Foto:Reprodução

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Após um período de otimismo, o Ibovespa sofreu uma queda significativa nesta sexta-feira, recuando para 135 mil pontos. O índice havia atingido 140 mil pontos no início da semana, impulsionado por expectativas favoráveis em relação às medidas fiscais do governo.

A desvalorização é atribuída a uma combinação de fatores, incluindo um bloqueio orçamentário de R$ 31,3 bilhões e um aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou as medidas na tentativa de garantir o cumprimento da meta fiscal, mas a reação do mercado foi negativa. O aumento do IOF, com potencial arrecadatório de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026, foi visto como uma solução paliativa para um problema estrutural.

Cenário Externo

Além das questões internas, o mercado brasileiro também enfrenta pressões externas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% sobre produtos europeus, intensificando temores de uma guerra comercial. Essa incerteza global contribui para a aversão ao risco, refletindo-se na fuga de capitais do Brasil. O dólar chegou a ser negociado a R$ 5,74, embora tenha recuado levemente durante o dia.

A situação fiscal do Brasil é ainda mais complicada pela recente fraude no INSS, que resultou em 1,8 milhão de pedidos de reembolso, aumentando a pressão sobre as contas públicas. O governo também anunciou uma tarifa social de energia elétrica, que, embora beneficie a população, pode elevar os custos fiscais em um momento crítico.

Impacto no Mercado

Analistas alertam que a combinação de aumento de impostos e expansão de gastos sem um plano claro de consolidação fiscal pode comprometer a credibilidade do governo. A mensagem transmitida é de que, diante de novas despesas, a solução será sempre a tributação adicional, em vez de cortes de gastos. Essa percepção pode afetar ainda mais a confiança dos investidores no mercado brasileiro.

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