27 de mai 2025
CVM rejeita acordo de R$ 21,2 milhões em caso de fraude do Banco Master
CVM rejeita proposta de acordo de R$ 21,2 milhões de Daniel Vorcaro e Banco Master, mantendo investigação por fraudes no mercado de capitais.
Foto: Reprodução
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BRASÍLIA - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) adiou novamente a decisão sobre um acordo proposto por Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, em um caso de suposta fraude no mercado de capitais. O colegiado rejeitou a proposta, que incluía o pagamento de R$ 21,2 milhões.
Durante a reunião, o presidente da CVM, João Pedro Nascimento, e a diretora Marina Copola votaram pela rejeição do acordo, enquanto o diretor João Accioly pediu mais tempo para análise. O relator do caso, Otto Lobo, não teve oportunidade de se manifestar. O caso está sob investigação desde 2021 e envolve a emissão de cotas do fundo imobiliário Brazil Realty.
A proposta de acordo foi a quinta apresentada e, apesar de ter recebido sinal positivo do Comitê de Termos e Compromisso, foi rejeitada pelo colegiado. Fontes indicam que os termos incluíam R$ 2 milhões em indenizações. A CVM identificou irregularidades na emissão de cotas, incluindo a falta de comprovantes de subscrições no valor de R$ 2,65 milhões.
Além disso, a CVM apurou que a Milo Investimentos, ligada a Henrique Moura Vorcaro, pai de Daniel Vorcaro, adquiriu R$ 70 milhões em cotas usando um imóvel sobrevalorizado em R$ 56 milhões. O laudo de avaliação do imóvel apresentava irregularidades, como falta de assinatura e ausência de comprovação de pagamento.
O colegiado da CVM também identificou problemas no mercado secundário, onde as cotas foram revendidas, resultando em retornos financeiros irregulares. A área técnica ofereceu acusações a mais de duas dezenas de pessoas físicas e jurídicas por infrações a normas da CVM. Metade dos acusados, incluindo Vorcaro e seu pai, tentou acordos que foram rejeitados anteriormente.
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