Casas Bahia e Magazine Luiza enfrentam volatilidade e desafios na Bolsa brasileira

O setor de varejo no Brasil enfrenta volatilidade em 2025, impactado por juros altos e o endividamento das famílias. As ações de Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) apresentam comportamentos distintos, com a primeira acumulando uma queda de -23,90% em maio, enquanto a segunda registra uma leve correção, mas mantém um viés positivo.

Após um rali de +239,25% em março, quando atingiu R$ 11,21, as ações da Casas Bahia enfrentam pressão de venda. Atualmente, estão cotadas a R$ 4,14. Se a queda persistir, será o segundo mês consecutivo em baixa, embora no acumulado do ano a valorização ainda seja de +43,25%. Em contraste, as ações da Magazine Luiza, que chegaram a R$ 11,50, estão em leve correção, cotadas a R$ 9,34, com uma valorização de +48,02% em 2025.

Análise Técnica

A análise técnica revela que as ações da Casas Bahia estão em uma tendência de baixa, com suportes em R$ 4,08 e R$ 3,83. Para uma reversão, é necessário romper as resistências em R$ 4,82 e R$ 5,02. No gráfico diário, o Índice de Força Relativa (IFR) indica uma zona de sobrevenda, sugerindo um possível repique, mas sem sinais claros de reversão.

Por outro lado, a Magazine Luiza apresenta uma recuperação desde a mínima de R$ 5,54. As ações permanecem acima das médias móveis, indicando fluxo comprador. Para retomar a força, é necessário romper a resistência em R$ 10,50. O IFR está em 49,74, sugerindo neutralidade, e suportes estão em R$ 9,09 e R$ 8,38.

Perspectivas

Ambas as varejistas operam em regiões críticas para seus próximos movimentos. Enquanto Casas Bahia busca recuperar-se após uma queda acentuada, Magazine Luiza tenta consolidar sua recuperação. A atenção dos investidores permanece voltada para os desdobramentos técnicos que podem impactar o desempenho dessas ações nos próximos meses.