Nos primeiros cinco meses de 2025, apenas dez ações da B3 dobraram de valor, um resultado raro em um mercado volátil. A maioria dessas ações, oito das dez, não faz parte do Ibovespa e está no índice Small Caps, que reúne empresas menores. A Méliuz (CASH3) foi a que mais subiu, com uma valorização de 197,09%, seguida pela Cogna (COGN3), do setor educacional, que teve alta de 180,8%. O setor educacional se destacou, com três ações entre as dez que mais valorizaram. Além da Cogna, estão a Ânima (ANIM3) e a Ser Educacional (SEER3). Duas ações que não estão no Ibovespa nem no Small Caps, a Paranapanema (PMAM3) e a Dotz SA (DOTZ3), também dobraram de valor. A liquidez não foi um fator importante para essas valorizações, já que algumas ações negociam menos de R$ 10 milhões por dia. Enquanto isso, a Cogna e o Assaí (ASAI3), que estão no Ibovespa, têm alta liquidez, com média acima de R$ 100 milhões por dia. O Assaí teve uma valorização de 105,62%. Segundo um especialista, as dez ações vêm de setores diferentes, mas o setor educacional mostra uma recuperação, impulsionada por uma expectativa de melhora econômica e de crédito. A bolsa brasileira teve uma alta de 9,4% até maio, com a percepção de que o Brasil está se fortalecendo em meio a tensões comerciais globais e com a expectativa de que o ciclo de alta da Selic, atualmente em 14,75%, está chegando ao fim. A manutenção ou queda dos juros pode beneficiar ações de setores que dependem da atividade econômica. Apesar das altas, analistas alertam para possíveis correções no curto prazo, destacando a volatilidade do mercado. É importante que os investidores entendam os movimentos do mercado e diversifiquem seus investimentos.
Nos primeiros cinco meses de 2025, apenas dez ações da B3, a bolsa de valores brasileira, dobraram de valor. Esse desempenho é notável em um mercado caracterizado por volatilidade. O levantamento da consultoria Elos Ayta revela que a maioria dessas ações, oito das dez, pertence ao índice Small Caps, que reúne empresas de menor valor de mercado. Apenas duas estão no Ibovespa, o principal índice da bolsa.
A Méliuz (CASH3) se destaca com uma valorização de 197,09%, seguida pela Cogna ON (COGN3), do setor educacional, com alta de 180,8%. O setor educacional é representado por três ações entre as dez mais valorizadas: além da Cogna, estão a Ânima (ANIM3), com 173,59%, e a Ser Educacional (SEER3), com 118,99%. Esse desempenho sugere uma recuperação do segmento em 2025.
Setores em Alta
Duas ações que não pertencem ao Ibovespa nem ao Small Caps, Paranapanema (PMAM3) e Dotz SA (DOTZ3), também dobraram de valor. A liquidez não foi um fator determinante para essas valorizações, já que quatro ações, incluindo Paranapanema e Dotz, têm volume médio de negociação abaixo de R$ 10 milhões por dia. Em contraste, Cogna e Assaí (ASAI3), que fazem parte do Ibovespa, apresentam liquidez robusta, com média diária acima de R$ 100 milhões.
O Assaí é o papel com maior peso entre as Small Caps, representando 4,51% do índice, e teve uma alta de 105,62%. Segundo Einar Riveiro, CEO da Elos Ayta, as dez ações vêm de oito setores diferentes, indicando que o bom desempenho não está concentrado em um único segmento. Contudo, a predominância do setor educacional sugere uma reprecificação do mercado, impulsionada pela expectativa de recuperação econômica e melhora nas condições de crédito e consumo.
Cenário Macroeconômico
A bolsa brasileira acumula uma alta de 9,4% até maio, impulsionada pela percepção de que o Brasil se fortalece em meio a tensões comerciais globais e pela expectativa do fim do ciclo de alta da taxa Selic, atualmente em 14,75%. A manutenção ou queda dos juros deve beneficiar ações cíclicas, especialmente nos setores educacional, varejo e construção, que respondem diretamente ao ritmo da atividade econômica.
Apesar das valorizações, analistas alertam para possíveis correções no curto prazo, ressaltando a volatilidade do mercado. O levantamento da Elos Ayta, publicado pela EXAME, é de caráter quantitativo e não configura recomendação de compra ou venda. Em um cenário de incertezas, diversificar investimentos é uma estratégia fundamental para investidores.
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