Wells Fargo se prepara para crescimento após remoção de limite de ativos de R$ 1,95 trilhões

Wells Fargo teve seu teto de ativos de $1,95 trilhões removido pelo Federal Reserve, permitindo que o banco expanda sua base de depósitos e invista em novos negócios. A decisão, anunciada na terça-feira, é vista como um marco importante após anos de penalidades regulatórias devido a escândalos, como o de contas falsas.

Analistas de Wall Street, incluindo Bank of America e Morgan Stanley, aumentaram suas previsões para as ações da Wells Fargo. O preço-alvo da Bank of America subiu de $83 para $90, enquanto o da Morgan Stanley foi ajustado de $77 para $87. O analista Jim Cramer destacou que a remoção do teto representa uma mudança fundamental para o banco.

Com a eliminação do limite, a Wells Fargo pode aumentar sua base de depósitos, que foi prejudicada em $400 bilhões nos últimos sete anos. O CEO Charlie Scharf afirmou que isso permitirá ao banco oferecer melhores serviços de investimento e assessoria, além de competir de forma mais eficaz com instituições como o JPMorgan.

A reação do mercado foi moderada, com as ações da Wells Fargo subindo menos de 1%, para cerca de $76. No entanto, a expectativa é que a remoção do teto impulsione um período de crescimento nos próximos anos, com aumento na concessão de empréstimos e expansão nas operações de mercado de capitais.

Scharf enfatizou que, apesar das mudanças, o banco continuará investindo em conformidade e gestão de riscos. A percepção do mercado sobre a Wells Fargo está mudando, e a expectativa é que novos investidores se sintam atraídos pela história de crescimento do banco.