Economia

Spreads de LCI e LCA atingem menor nível desde o início de 2024 com alta demanda

Investidores devem agir rapidamente para reorganizar carteiras antes da tributação sobre LCI e LCA, prevista para 2026.

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A expectativa de tributação sobre investimentos isentos de Imposto de Renda, como LCI e LCA, já impacta o mercado financeiro. A demanda por esses papéis cresceu após a publicação da medida provisória (MP) que propõe o fim da isenção a partir de 2026.

Dados do Bradesco BBI indicam que o fechamento dos spreads dos títulos indexados ao IPCA atingiu 1,7 ponto-base na última terça-feira, 10 de junho, o menor nível desde o início do ano passado. A taxa se manteve próxima de 4 pontos-base, apenas 0,4 ponto acima do título público equivalente. Desde março, o spread em CDI+ permanece em torno de 100 bps.

Especialistas alertam para a necessidade de cautela. Rodrigo Sgavioli, head de Alocação da XP, afirma que mudar agora pode ser precipitado. Ele destaca que qualquer decisão apressada pode resultar em escolhas inadequadas. Gabriel Campoy, wealth planner da XP Private Bank, lembra que a MP ainda precisa ser aprovada no Congresso em até 120 dias e só terá validade a partir de janeiro de 2026.

Planejamento e Estratégia

A Câmara dos Deputados deve votar a urgência de um projeto que propõe a sustação do decreto que elevou o IOF. Contudo, a votação da matéria principal é considerada improvável. Enquanto isso, a MP pode ficar em espera enquanto governo e Congresso discutem as medidas. O ministro Fernando Haddad entrou de férias e retorna apenas no dia 22 de junho.

Os especialistas recomendam que os investidores aproveitem o tempo até a mudança para reorganizar suas carteiras. A principal vantagem de investir agora em papéis isentos é que os ativos emitidos até o fim de 2025 continuarão sem cobrança de IR, respeitando o princípio da anterioridade tributária. Sgavioli adverte que a escolha deve considerar o perfil de risco e os objetivos de retorno de cada investidor.

A XP também alerta para armadilhas em fundos como os FI-Infra, que podem misturar ativos tributados e isentos, dificultando a leitura da rentabilidade líquida. Em relação a FIIs e Fiagros, Sgavioli afirma que os gestores devem buscar estratégias para manter o retorno, mesmo com a nova alíquota de 5% sobre os dividendos.

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