Economia

Taxas dos DIs aumentam com a valorização do dólar em meio a tensões no Oriente Médio

Dólar forte pressiona taxas dos DIs em alta, enquanto investidores aguardam decisões de juros do Copom e do Federal Reserve.

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O fortalecimento do dólar em relação ao real nesta terça-feira, 24 de outubro, impactou as taxas dos DIs, que apresentaram alta. O mercado financeiro está atento ao desenrolar do conflito entre Israel e Irã e às decisões de juros que ocorrerão na “superquarta” no Brasil e nos EUA.

No final da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2026 subiu para 14,865%, em comparação ao ajuste anterior de 14,861%. A taxa para janeiro de 2027 também registrou alta, atingindo 14,235%, um aumento de 6 pontos-base. Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 foi para 13,67%, enquanto o contrato para janeiro de 2033 subiu para 13,74%, em alta de 7 pontos-base.

Reação do Mercado

No início do dia, as taxas mostraram certa acomodação, mas a força crescente do dólar levou a um aumento nas taxas dos DIs. Getulio Ost, superintendente de Renda Fixa da SulAmérica Investimentos, comentou que a possibilidade de uma maior intervenção dos EUA no conflito entre Israel e Irã contribuiu para o fortalecimento do dólar e, consequentemente, para a alta nas taxas de juros.

As notícias sobre o conflito no Oriente Médio geraram cautela entre os investidores. O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu uma “rendição incondicional” do Irã, enquanto Israel intensificou seus ataques a alvos relacionados aos programas nucleares iranianos. O Irã, por sua vez, continuou com ataques aéreos contra Israel.

Expectativas para as Decisões de Juros

Às 15h42, a taxa do DI para janeiro de 2029 atingiu 13,590%, alta de 14 pontos-base. Apesar de uma desaceleração nas taxas até o fim da sessão, o movimento contrastou com a queda nos rendimentos dos Treasuries nos EUA, que buscavam segurança em meio à incerteza do conflito.

As operações no mercado também estavam sob a expectativa das decisões sobre juros do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, ambas programadas para quarta-feira. As projeções indicavam quase 100% de chance de manutenção dos juros nos EUA, enquanto no Brasil, as expectativas estavam divididas sobre a Selic, atualmente em 14,75% ao ano. Na última atualização, havia 61% de chances de alta de 25 pontos-base da Selic, em comparação a 37,5% de manutenção.

O HSBC manteve sua previsão de alta de 25 pontos-base, embora reconhecesse que ambas as opções estão em discussão.

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