26 de jun 2025

Bancos aumentam investimentos em ETF de bitcoin, revela CEO da BlackRock Brasil
BlackRock amplia presença no Brasil com novos ETFs, enquanto o IBIT lidera o mercado de bitcoin com US$ 60 bilhões sob gestão.

BlackRock (Foto: REUTERS/Brendan McDermid/File Photo)
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O Bitcoin, criado em 2008, transformou-se em uma nova classe de ativos, atraindo o interesse de grandes instituições financeiras. A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, lançou o IBIT, o ETF de bitcoin à vista que mais cresceu, com US$ 60 bilhões sob gestão.
Desde sua introdução há pouco mais de um ano, o IBIT se destacou no mercado. A aprovação dos ETFs de bitcoin à vista pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) impulsionou a demanda institucional. Bruno Barino, CEO da BlackRock no Brasil, destacou que as criptomoedas são uma realidade e não devem ser ignoradas. Ele mencionou que muitos clientes estão investindo em criptoativos, mesmo que não seja visível.
No Brasil, o IBIT é oferecido através de um recibo de depósito brasileiro (BDR) sob o código IBIT39. Apesar do sucesso, Barino apontou que ainda existem restrições que dificultam uma adoção mais ampla. Muitos clientes institucionais enfrentam limitações quanto à compra de criptoativos, e alguns bancos ainda não têm produtos de cripto aprovados.
Expansão no Mercado
A BlackRock planeja lançar novos ETFs no Brasil, incluindo o EWBZ11, que replica o índice Bovespa BR+ Equal Weight B3, e o CAPE11, que acompanha o índice Bovespa BR+ 5% Cap B3. Ambos visam oferecer novas formas de acesso à B3, com foco em controle e equilíbrio de risco.
Além do IBIT, a bolsa brasileira conta com outros ETFs de criptomoedas, como o HASH11, que replica o Nasdaq Crypto Index e possui R$ 3,6 bilhões em valor patrimonial líquido. A BlackRock busca inovar e se manter competitiva, oferecendo produtos que atendam às necessidades dos investidores.
Barino enfatizou a importância de simplificar as opções de investimento, destacando que o IBIT se mostra mais eficiente em comparação a produtos que combinam múltiplos ativos. Ele também mencionou que a exposição a criptoativos pode ser benéfica, sugerindo que uma alocação de até 2% na carteira pode fazer sentido para alguns investidores.
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