01 de jul 2025

Argentina lidera queda nas bolsas globais no primeiro semestre de 2023
A bolsa brasileira se destaca globalmente com alta de 15,44%, enquanto o Merval da Argentina enfrenta queda de 30,09% em dólares.

Painel eletrônico mostra cotações de ações na B3, em São Paulo 05/08/2024 (Foto: REUTERS/Carla Carniel)
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A bolsa brasileira registrou uma rentabilidade de 15,44% no primeiro semestre de 2025, superando o desempenho negativo do mesmo período de 2024. O índice Ibovespa, em dólares, avançou 28,67%, posicionando-se entre os maiores do mundo, conforme estudo da Consultoria Elos Ayta.
O ranking elaborado pela consultoria, exclusivo para o InfoMoney, mostra que o Ibovespa ocupa a 7ª posição global em rentabilidade em dólares. O índice DAX da Alemanha lidera com 36,34%, seguido pelo IBEX da Espanha e PSI de Portugal. Na América Latina, apenas as bolsas do Chile e da Colômbia superaram o índice brasileiro, com 31,67% e 30,49%, respectivamente.
Desempenho do Merval e dos EUA
Em contraste, o índice Merval da Argentina enfrentou uma queda acentuada de 30,09% em dólares, após um ano de alta em 2023. Mesmo em termos nominais, a perda foi de 19,44%. No primeiro trimestre de 2025, o Merval já apresentava uma desvalorização de 11,25% em dólares. Analistas esperavam que a bolsa argentina se beneficiasse de ajustes macroeconômicos prometidos pelo governo de Javier Milei.
Nos Estados Unidos, os principais índices mostraram recuperação limitada após perdas significativas. O Nasdaq subiu 4,99%, o S&P 500 4,96% e o Dow Jones 3%. Desde a posse do presidente Donald Trump, as empresas listadas nos EUA perderam cerca de US$ 9,81 trilhões em valor de mercado, refletindo a instabilidade causada por políticas tarifárias.
Impacto das Tarifas
No início de abril, as ações das chamadas “Sete Magníficas” perderam juntas US$ 802 bilhões em um único dia. A desvalorização acumulada desde o início do novo governo chegou a US$ 4,26 trilhões. Apesar da suspensão provisória das tarifas para negociações comerciais, os índices americanos continuaram a sofrer, com ganhos abaixo de 5%.
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