Dólar: A moeda fechou no menor patamar desde setembro, cotada a R$ 5,433, no último dia de junho (Foto: Designed by/Freepik)

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Dólar sobe 0,50% no primeiro pregão do mês com incertezas sobre IOF - Dólar sobe 0,50% no primeiro pregão do mês com incertezas sobre IOF

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O dólar encerrou a terça-feira, 1º de agosto, com alta de 0,50%, cotado a R$ 5,461. A moeda norte-americana oscilou entre R$ 5,418 e R$ 5,469, após ter fechado na véspera no menor patamar desde setembro, a R$ 5,433. O movimento contrasta com o cenário externo, onde o índice DXY, que mede a força do dólar frente a outras divisas, operava estável.

O aumento na cotação do dólar ocorre em meio a desdobramentos sobre a derrubada do projeto que previa o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo Congresso Nacional. O governo brasileiro anunciou que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo a constitucionalidade do decreto que estabelece o aumento do imposto. O Advogado-Geral da União, Jorge Messias, afirmou que a medida é necessária para garantir a estabilidade fiscal.

Impasse Político

A decisão do governo de contestar a derrubada do decreto no STF gera incertezas no mercado. Analistas destacam que essa situação pode impactar a confiança dos investidores. Thiago Avallone, especialista em câmbio, ressaltou que a imagem de desunião no governo levanta dúvidas sobre a capacidade de cumprir as metas fiscais. Bruno Botelho, da One Investimentos, acrescentou que o recurso ao STF aumenta a cautela em relação aos ativos locais.

No cenário internacional, investidores estão atentos às negociações comerciais dos Estados Unidos, que podem influenciar o mercado global. O índice DXY recuou 0,05%, refletindo uma desvalorização do dólar em relação a outras moedas. Além disso, dados recentes do mercado de trabalho americano indicam um aumento nas vagas de emprego, o que pode adiar cortes de juros pelo Federal Reserve.

Expectativas Futuras

O presidente do Fed, Jerome Powell, enfatizou a necessidade de cautela na política monetária, enquanto o Senado dos EUA aprovou um projeto que pode aumentar a dívida nacional em US$ 3,3 trilhões. O cenário de incertezas fiscais e comerciais continua a influenciar a volatilidade do dólar, tanto no Brasil quanto no exterior.

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