02 de jul 2025

Investidores são alertados a não seguir o mercado em alta e a adotar novas estratégias
Investidores devem evitar decisões impulsivas e revisar alocações após a recente valorização das ações, alertam especialistas financeiros.

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Os mercados de ações estão em alta, com o S&P 500 e o Nasdaq atingindo novos recordes. Apesar da volatilidade observada em 2023, as principais médias encerraram o segundo trimestre com crescimentos significativos. Especialistas financeiros alertam para a importância de evitar decisões reativas em investimentos.
A recente alta das ações, com o S&P 500 alcançando um novo pico intradiário, levanta preocupações sobre a tentação de investir de forma impulsiva. Carolyn McClanahan, planejadora financeira, enfatiza que a alocação de ativos deve ser definida com base em objetivos pessoais, não em flutuações de mercado. "O ideal é ter uma estratégia de alocação já estabelecida", afirma.
O desempenho das ações de crescimento superou o das ações de valor neste ano, com o iShares S&P 500 Growth ETF apresentando um retorno de 7,57%. Em contraste, o iShares S&P 500 Value ETF teve um avanço de 4,21%. Adam Reinart, diretor de investimentos da Marshall Financial, observa que tentar prever movimentos de mercado é uma abordagem arriscada.
Diversificação e Alocação
Reinart sugere que os investidores revisem suas alocações após a recente valorização para manter uma estratégia diversificada. "Com a performance das ações melhorando, pode ser um bom momento para realinhar o risco ao perfil do investidor," destaca. A inclusão de ações que pagam dividendos pode ajudar a suavizar a volatilidade, mas deve ser parte de uma estratégia de retorno total.
Marguerita Cheng, CEO da Blue Ocean Global Wealth, recomenda que os investidores considerem o retorno total de seus portfólios, que inclui tanto a renda quanto a valorização do capital. Para aqueles que buscam renda, títulos de renda fixa são preferíveis a ações de dividendos, especialmente em tempos de incerteza.
Estratégias de Investimento
Chuck Failla, fundador da Sovereign Financial Group, propõe dividir os portfólios em "baldes" com base nas necessidades financeiras. Ele afirma que mudanças reativas na alocação são prejudiciais. "O dinheiro destinado a curto prazo não deve estar no mercado de ações," alerta. Para investimentos de um a dois anos, recomenda uma alocação de 10% em ações e 90% em renda fixa.
Failla sugere que, para horizontes de investimento mais longos, como dez anos, a alocação em ações pode chegar a 90% a 95%. Ele também menciona a importância de incluir investimentos alternativos, como private equity, para diversificação adicional.
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