Economia

BofA registra maior saída de ações americanas em 10 semanas, com 'techs' em alta

Investidores retiram US$ 1,3 bilhão do mercado de ações americano, destacando um movimento de venda em setores defensivos e incertezas econômicas.

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No cenário de altas históricas do S&P 500, um movimento oposto se destaca: investidores estão retirando recursos do mercado de ações americano. O Bank of America (BofA) registrou saídas líquidas de US$ 1,3 bilhão, o maior saldo negativo em dez semanas. As vendas foram lideradas por investidores institucionais, que já apresentavam um padrão de vendas superior às compras nos últimos dois meses.

Os hedge funds e investidores privados também contribuíram para essa tendência, com os últimos não registrando fluxo negativo há seis semanas. O BofA identificou que oito setores da economia enfrentaram mais vendas do que compras, com destaque para indústria, imóveis e utilities. O setor de utilities, em particular, acumulou vendas consecutivas, refletindo incertezas sobre o pacote tributário dos Estados Unidos.

Setores em Destaque

Enquanto isso, o setor de tecnologia se destaca positivamente, atraindo as maiores entradas de recursos nas últimas três semanas. Apesar de suas ações serem consideradas caras, esse setor continua a ser o preferido dos investidores. Os ETFs, que replicam índices, também tiveram um fluxo positivo significativo, especialmente no setor financeiro, impulsionado por resultados favoráveis nos testes de estresse bancário.

Por outro lado, os ETFs de energia enfrentaram as maiores saídas em dez semanas, influenciados pela diminuição das tensões geopolíticas e uma queda de 13% no preço do petróleo. ETFs de small e large cap apresentaram fluxos positivos, enquanto mid e broad cap registraram saídas líquidas.

Análise do Cenário

A estrategista-chefe da Nomad, Paula Zogbi, sugere que esse aumento nas saídas pode ser um reflexo sazonal, comum no fechamento de meses e semestres. Segundo ela, é habitual que investidores realizem vendas para reposicionar suas carteiras ao final de ciclos. A preferência por setores mais voláteis, como tecnologia, indica uma disposição maior para assumir riscos, em contraste com setores defensivos, que tendem a ser mais estáveis.

Zogbi também observa que as expectativas em relação à economia americana estão mudando. O temor de que as políticas do governo de Donald Trump resultariam em uma recessão diminuiu, e o mercado agora precifica cortes de juros pelo Federal Reserve (FED) ainda este ano. As perspectivas se mostram mais otimistas, com uma redução nas projeções de recessão.

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