03 de jul 2025

Casas Bahia despenca 60% após saída de Michael Klein da empresa
Ações das Casas Bahia despencam após aprovação de conversão de debêntures, que dilui acionistas em 80% e transfere controle para a Mapa Capital.

RETORNO - Michael Klein: aposta no e-commerce para virar o jogo de vez (Foto: Werther Santana/Reprodução)
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As ações das Casas Bahia atingiram o menor valor em quatro meses, fechando a R$ 3,03 nesta quarta-feira, 2. Desde que Michael Klein, filho do fundador Samuel Klein, desistiu de retomar o controle do conselho de administração, as ações desvalorizaram 60%. A tentativa de Klein de destituir o presidente do conselho, Renato Carvalho do Nascimento, resultou em uma queda de 14,36% no dia 8 de abril, após ele decidir dar um voto de confiança à atual administração.
A situação dos acionistas minoritários se agravou com a aprovação, em junho, de um plano que antecipa a conversão de debêntures detidas por Bradesco e Banco do Brasil. Essa medida irá diluir os acionistas atuais em 80%. Embora amarga, a conversão é vista como necessária para aliviar a dívida da companhia. Desde o anúncio da emissão das debêntures, em julho de 2024, as ações perderam 33,7% de seu valor.
A insegurança entre os investidores aumentou após a informação de que os bancos transferiram os direitos das ações para a gestora Mapa Capital. Esta gestora deverá assumir o controle das Casas Bahia até agosto, com a conversão das debêntures. Até o momento, a Mapa não divulgou suas intenções em relação ao controle da empresa e ao futuro das ações.
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