Economia

Dólar inicia alta após atingir menor valor em mais de um ano na quinta-feira

Dólar sobe para R$ 5,4175, enquanto investidores aguardam desdobramentos nas negociações comerciais e cortes de juros pelo Fed.

Dólar registrou menor valor em mais de um ano nesta quinta-feira (3) (Foto: Pedro Affonso/Folhapress)

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O dólar abriu em alta nesta sexta-feira, 4 de julho, cotado a R$ 5,4175, após ter registrado seu menor valor em mais de um ano. O aumento ocorre em um dia em que o mercado financeiro dos EUA está fechado devido ao feriado do Dia da Independência. A moeda norte-americana subiu 0,24% às 9h04, enquanto na semana acumula uma queda de 1,2%.

Os investidores ainda analisam a aprovação do projeto de lei orçamentário nos EUA e aguardam novas informações sobre as negociações comerciais do país. Na quinta-feira, o dólar havia fechado em R$ 5,404, uma queda de 0,22%, e o Ibovespa atingiu um novo recorde histórico de 140.927 pontos, impulsionado por dados de emprego positivos nos EUA.

Dados de Emprego nos EUA

O relatório "payroll" revelou que os EUA abriram 147 mil vagas de emprego em junho, superando as expectativas de 110 mil. A taxa de desemprego caiu para 4,1%, enquanto os pedidos iniciais de auxílio-desemprego recuaram para 233 mil, o menor nível em seis semanas. Esses dados indicam uma estabilidade no mercado de trabalho e recalibraram as expectativas sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed).

Analistas acreditam que a expectativa de cortes de juros pelo Fed se mantém, mesmo diante de incertezas nas tarifas comerciais. André Valério, economista sênior do Inter, afirmou que a incerteza sobre o impacto das tarifas na economia americana pode levar o Fed a adotar uma postura de "corta e espera".

Expectativas Comerciais

As negociações tarifárias entre os EUA e seus parceiros comerciais estão em foco, com um prazo até 9 de julho para que acordos sejam firmados e evitem tarifas mais altas. O presidente Donald Trump indicou que não deve estender o período de trégua, o que aumenta a pressão sobre os países envolvidos.

No cenário interno, o governo brasileiro discute a reativação do decreto do IOF, que foi derrubado pelo Congresso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a constitucionalidade da decisão do Congresso, buscando preservar a separação de poderes.

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