Dólar: A moeda americana fechou em queda de 0,75%, chegando a R$ 5,416 na mínima do dia (Foto: Designed by/Freepik)

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Dólar atinge R$ 5,42, menor valor em 10 meses após dados de emprego dos EUA - Dólar atinge R$ 5,42, menor valor em 10 meses após dados de emprego dos EUA

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O dólar encerrou a quarta-feira, 2 de agosto, com uma queda de 0,75%, cotado a R$ 5,420, após oscilar entre R$ 5,416 e R$ 5,481. Essa desvalorização ocorre em meio a dados de emprego dos Estados Unidos, que mostraram a eliminação de 33 mil postos em junho, contrariando as expectativas de criação de 115 mil vagas.

Os investidores estão atentos ao impacto desses dados nas decisões do Federal Reserve sobre as taxas de juros. Nickolas Lobo, especialista da Nomad, afirma que um enfraquecimento contínuo do mercado de trabalho pode levar o Fed a considerar cortes nas taxas antes do previsto, o que adiciona complexidade às futuras políticas monetárias.

Cenário Econômico

Com a economia americana mostrando sinais de desaceleração, o foco se volta para o real, que se beneficia de uma taxa Selic elevada. O Banco Central do Brasil indicou que essa taxa deve permanecer alta por um período prolongado, conforme ressaltado por Lobo. No Brasil, o mercado também observa a situação do IOF, após o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmar que o governo tem "legitimidade" para solicitar ao STF a volta do aumento do imposto.

O dólar à vista, utilizado em operações de curto prazo, reflete o valor real de mercado. Já o dólar futuro, negociado na Bolsa de Valores, permite que empresas se protejam contra a volatilidade cambial. A cotação futura pode variar conforme as expectativas do mercado sobre a economia.

Expectativas do Mercado

Os investidores monitoram a produção industrial brasileira, que caiu 0,5% em maio, e as repercussões dos dados de emprego nos EUA. O relatório oficial de emprego, conhecido como "payroll", será crucial para as expectativas sobre a política monetária do Fed. Se os resultados forem fracos, isso pode reforçar as apostas em cortes de juros, beneficiando o real.

Além disso, a situação fiscal do Brasil gera incertezas. A recente derrubada do aumento do IOF pelo Congresso pode impactar a arrecadação, enquanto o governo busca reverter essa decisão judicialmente. A equipe econômica argumenta que a taxação é essencial para equilibrar as contas públicas em 2025.

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