Dólar cai, Bolsa sobe e investidores aguardam dividendos nesta semana

O índice DXY, que avalia o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, registrou uma queda de cerca de 10% em 2023, evidenciando a desvalorização global da moeda. A XP, uma das principais instituições financeiras do Brasil, revisou sua previsão para o dólar em 2025, reduzindo de R$ 5,80 para R$ 5,50. Essa valorização do real é impulsionada por expectativas de reformas fiscais e pela atuação do Banco Central na elevação das taxas de juros.

Projeções para o Ibovespa

O mercado brasileiro, embora tenha apresentado um desempenho mais modesto em comparação aos Estados Unidos, manteve uma trajetória positiva em junho. A XP reafirmou sua meta de 150 mil pontos para o Ibovespa até o final do ano, conforme detalhado em seu relatório Raio XP. Essa expectativa é sustentada pela valorização do real e pela confiança em um ambiente econômico mais estável.

Novas Recomendações de Ações

Em julho, a XP atualizou suas carteiras recomendadas. Na Top Ações, foram incluídas as ações SANB11 e SMFT3, enquanto LREN3 e GMAT3 ganharam maior peso. Por outro lado, as ações de PETR4, VALE3 e ITUB4 tiveram suas participações reduzidas. Mudanças também ocorreram nas carteiras de dividendos e small caps, refletindo a dinâmica do mercado.

Dividendos em Destaque

O início de julho foi marcado pelo pagamento de dividendos por grandes bancos, como Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4). Essa estratégia de renda passiva continua a ser uma opção atrativa para investidores que buscam segurança em tempos de volatilidade.

Foco em ESG e Setor de Energia

Reuniões no Rio de Janeiro reuniram mais de 20 investidores institucionais para discutir a agenda ESG, com ênfase em transição energética e governança corporativa. Além disso, a demanda por infraestrutura energética está acelerando as emissões de debêntures incentivadas, à medida que empresas do setor buscam financiar novos projetos.

A Natura também se destacou ao reforçar sua estratégia de simplificação operacional durante seu Investor Day, enquanto o Econocast abordou os impactos do IOF nas contas públicas e a revisão da meta fiscal de 2026.