Semana é marcada pelo encerramento do prazo extra para implementação das tarifas unilaterais dos EUA aos parceiros comerciais (Foto: ROBERTO SCHMIDT/AF/ROBERTO SCHMIDT)

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Ibovespa recua e dólar sobe para R$ 5,45 após ameaças tarifárias de Trump - Ibovespa recua e dólar sobe para R$ 5,45 após ameaças tarifárias de Trump

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O Ibovespa (IBOV) registrou uma queda de 0,29% nesta segunda-feira (7), atingindo 140.847 pontos, após alcançar a marca histórica de 141.000 pontos no pregão anterior. O recuo é reflexo da incerteza no mercado internacional, especialmente em relação às novas tarifas anunciadas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

Na noite de domingo (6), Trump declarou que aplicará uma tarifa adicional de 10% sobre países que se alinharem com as políticas do Brics, bloco que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. "Não haverá exceções a essa política", afirmou Trump em um post no Truth Social. Essa medida aumenta as tensões comerciais em um momento crítico, já que o prazo para acordos comerciais se encerra em 9 de agosto.

Tensão Comercial

Os principais parceiros comerciais dos EUA estão apressados para garantir acordos ou solicitar prazos adicionais. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, indicou que países sem acordo até a quarta-feira (9) poderão pedir uma extensão de três semanas para negociações. A expectativa é que as discussões avancem, especialmente com a China.

O clima de aversão ao risco favoreceu a valorização do dólar, que subiu 0,55% em relação ao real, cotado a R$ 5,45. Na B3, apenas 27 das 84 ações do Ibovespa operam em alta, com destaque para a Minerva (BEEF3), que avançou 2,32%. Em contrapartida, as ações da Yduqs (YDUQ3) caíram 3,67%.

Impactos no Mercado

A situação atual reflete um cenário de incertezas, com investidores atentos às repercussões das políticas tarifárias dos EUA. A desvalorização do real e a pressão inflacionária nos EUA podem impactar a economia global, elevando os custos de bens importados e afetando a cadeia produtiva.

O Ibovespa opera em um dia de cautela, enquanto o dólar continua a subir, refletindo as tensões comerciais e a busca por ativos mais seguros. As declarações de Trump e as negociações comerciais em andamento permanecem no centro das atenções dos investidores.

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