08 de jul 2025
Bank of America eleva previsão do S&P 500 após forte valorização do índice
Savita Subramanian, do Bank of America, projeta S&P 500 a 6.300 em 2025, mas alerta para a falta de impulsos positivos no mercado.

Foto: Reprodução
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O S&P 500, após um período de perdas em abril, recebeu uma nova previsão otimista da estrategista Savita Subramanian, do Bank of America. Ela elevou sua meta para o índice em 2025 de 5.600 para 6.300, representando um potencial de alta de apenas 1,1% em relação ao fechamento recente de 6.229,98.
Subramanian destacou a dificuldade em identificar catalisadores positivos para o S&P 500, especialmente com a desaceleração esperada nos lucros das empresas de tecnologia. "É complicado encontrar um impulso que mantenha o índice em alta no terceiro trimestre", afirmou. A analista observou que, embora as orientações negativas tenham melhorado, as surpresas econômicas estão em declínio.
Contexto do Mercado
A nova previsão de Subramanian surge após o S&P 500 atingir recordes históricos, recuperando-se de perdas significativas provocadas por anúncios de tarifas em abril. O índice chegou a estar 20% abaixo do pico de fevereiro, mas a recuperação levou muitos analistas a revisarem suas metas. A previsão anterior de Subramanian era de 5.600, reduzida após a volatilidade do mercado.
Outros analistas, como David Kostin, do Goldman Sachs, também ajustaram suas previsões. Ele elevou a meta do S&P 500 para 6.600 até o final de 2025, citando fatores como a flexibilização monetária do Federal Reserve e a resiliência das grandes empresas. A expectativa de crescimento econômico e a disposição dos investidores em ignorar fraquezas de curto prazo foram fundamentais para essa revisão.
Desafios e Expectativas
Apesar das revisões otimistas, a largura do mercado permanece estreita, com muitas ações ainda abaixo de seus máximos históricos. Subramanian ressaltou que, embora a transparência corporativa tenha se mantido, a incerteza política está em níveis elevados. "A maioria das empresas continua a guiar sobre lucros, mas a incerteza sobre os resultados está próxima de mínimas pós-COVID", concluiu.


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