09 de jul 2025
Nvidia atinge valor de mercado de US$ 4 trilhões e se destaca globalmente
Nvidia atinge valor de mercado de US$ 4 trilhões, enquanto investidores aguardam novas tarifas comerciais que podem impactar o mercado.

Nvidia sofrerá restrições para exportar seu chip H20 para a China (Foto: Bloomberg)
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A Nvidia se destacou ao se tornar a primeira empresa na história a atingir um valor de mercado de US$ 4 trilhões, impulsionada por um rali nas ações de tecnologia. Enquanto isso, o S&P 500 se aproxima de suas máximas históricas, mesmo com as incertezas relacionadas a tarifas comerciais e inflação.
Os títulos do Tesouro americano mantiveram-se estáveis antes da venda de US$ 39 bilhões em bônus e da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve. Apesar das preocupações com tarifas, os investidores mostraram otimismo, levando o índice de megacaps a uma alta de cerca de 1,5%, com a Nvidia ampliando seu ganho no ano para mais de 20%. A Microsoft também teve um desempenho positivo após uma elevação de recomendação por analistas, enquanto a Apple enfrentou dificuldades.
Craig Johnson, da Piper Sandler, afirmou que o cenário para os mercados de ações continua positivo, mesmo diante das tensões comerciais. Ele destacou que, embora as ações possam enfrentar pressão no curto prazo, os investidores estão cada vez mais focados em tendências de longo prazo, ignorando manchetes sobre tarifas.
Expectativas e Desafios
Após o presidente Donald Trump intensificar sua retórica comercial, os investidores aguardam anúncios sobre tarifas que afetarão pelo menos sete países. A atualização está prevista para ser divulgada na manhã de quarta-feira (horário de Washington). Chris Senyek, da Wolfe Research, alertou que, apesar do cansaço dos investidores em relação às notícias sobre tarifas, qualquer sinal negativo pode impactar as ações no curto prazo.
Os rendimentos dos títulos do Tesouro de 10 anos permaneceram praticamente inalterados antes da venda, que faz parte de uma série de leilões. Senyek também mencionou que a inflação persistente é um risco significativo para as ações na segunda metade de 2025, prevendo que a pressão inflacionária pode levar o Fed a manter os juros estáveis pelo restante do ano.
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