10 de jul 2025
CDBs têm características diferentes e é preciso saber onde investir com segurança
Investidores devem avaliar a solidez financeira dos bancos antes de aplicar em CDBs, pois taxas altas podem indicar riscos elevados.

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Muitos investidores têm buscado segurança e rentabilidade na renda fixa, especialmente através dos CDBs (Certificados de Depósito Bancário). Esses produtos funcionam como empréstimos a bancos, que utilizam os recursos para conceder créditos a pessoas e empresas. Contudo, é fundamental entender que nem todos os CDBs são iguais.
A solidez financeira das instituições emissoras é crucial. O sócio do escritório VNT Investimentos, Braian Largura, destaca que a avaliação de um banco deve considerar fatores como patrimônio líquido, lucro recorrente e ratings de crédito. Investidores devem estar atentos a taxas de rentabilidade muito acima da média, pois podem indicar maior risco de crédito. O head de renda fixa da Suno Research, Guilherme Almeida, sugere que a reputação e o histórico da instituição sejam verificados, incluindo reclamações e intervenções do Banco Central.
Tipos de CDBs e Rentabilidade
Os CDBs podem ser prefixados, pós-fixados ou atrelados ao IPCA. Os prefixados têm uma taxa definida no momento da aplicação, enquanto os pós-fixados estão ligados ao CDI, a taxa de referência do mercado. CDBs atrelados ao IPCA combinam uma taxa real com a variação da inflação. Em geral, os CDBs oferecem rentabilidade superior a títulos públicos, compensando o risco de crédito. Por exemplo, um CDB de um banco médio pode pagar 12% ao ano, enquanto um título do Tesouro Prefixado para 2028 pode oferecer 10,5% ao ano.
Liquidez e Risco
Os prazos de vencimento dos CDBs variam, e a liquidez é um fator importante. CDBs com prazo determinado geralmente oferecem taxas mais altas, enquanto aqueles com liquidez diária pagam menos, em torno de 90% a 95% do CDI. Almeida ressalta que o principal risco associado aos CDBs é o risco de crédito, ou seja, a possibilidade de o banco não conseguir honrar os pagamentos. Embora o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) ofereça proteção de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, é recomendável que os investidores priorizem instituições com boa saúde financeira.
Avaliar o risco do emissor e diversificar os investimentos são práticas essenciais para manter o risco sob controle. A análise cuidadosa das condições financeiras dos bancos emissores é fundamental para garantir uma experiência de investimento mais segura e rentável.
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