Economia

Indústria automotiva se reinventa em busca de um transporte sustentável e eficiente

O Brasil aprovou a Lei 14.993, a mais avançada do mundo em descarbonização. A legislação incentiva o uso de biocombustíveis e hidrogênio na mobilidade sustentável. O país é líder na produção de etanol e biodiesel, com grande potencial para biometano. Tecnologias híbridas e elétricas são essenciais para reduzir emissões no transporte. O setor privado investe em soluções limpas, alinhando se a políticas públicas eficazes.

José Arnaldo Laguna é membro do Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB) e presidente do Conselho Nacional de Retífica de Motores (CONAREM). (Foto: Divulgação)

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A indústria automotiva global enfrenta crescente pressão para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com a mudança climática se tornando um tema central nas escolhas tecnológicas do setor. Em 2025, as estratégias devem focar em soluções que promovam a mobilidade sustentável sem comprometer a economia. A adaptação a novas demandas requer inovações e um ambiente favorável para investimentos em infraestrutura, especialmente considerando os desafios do modelo atual baseado em motores a combustão interna.

Os motores elétricos surgem como uma solução promissora devido à sua eficiência energética e ausência de emissões diretas. Contudo, a limitação da infraestrutura de recarga e os impactos ambientais da produção de baterias ainda são obstáculos a serem superados. A infraestrutura de carregamento deve ser priorizada, e a redução de preços é essencial para aumentar a acessibilidade aos veículos eletrificados. Em contrapartida, os motores híbridos oferecem uma transição prática, combinando eletricidade e combustíveis fósseis, promovendo eficiência e redução de emissões.

Os biocombustíveis têm se destacado como uma opção viável para a transição energética, especialmente no Brasil, que é líder na produção de etanol e biodiesel. A adaptação de motores a diesel para utilizar biodiesel ou HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado) facilita a descarbonização de frotas existentes. Além disso, o hidrogênio se apresenta como uma tecnologia promissora, especialmente para o transporte pesado, permitindo a eliminação das emissões de poluentes, embora enfrente desafios relacionados à infraestrutura e custo de produção.

O setor privado está cada vez mais comprometido com a transição energética, investindo em tecnologias que visam reduzir as emissões. A recente aprovação da Lei 14.993, considerada a mais avançada do mundo em incentivo à descarbonização na mobilidade, destaca o potencial do Brasil nessa área. A combinação de tecnologias adaptadas, infraestrutura adequada e políticas de incentivo à inovação pode posicionar o país como líder na transição global para a mobilidade sustentável.

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