Economia

BYD reafirma compromisso com produção de veículos elétricos no Brasil apesar de denúncias trabalhistas

A BYD planeja iniciar a produção de veículos elétricos no Brasil em 2024, apesar de interrupções. Denúncias de abusos trabalhistas levaram ao resgate de 163 trabalhadores em condições análogas à escravidão. A construção da fábrica em Camaçari, Bahia, está 80% concluída, mas embargada por autoridades. A empresa criou um comitê de compliance para garantir conformidade legal e melhorar processos. A reputação da BYD pode ser afetada, impactando sua expansão no maior mercado fora da Ásia.

“Mantemos nosso compromisso de iniciar a produção até o final de 2025”, disse Tyler Li, presidente da BYD Brasil. (Foto: Bloomberg/Bloomber/Bloomberg)

“Mantemos nosso compromisso de iniciar a produção até o final de 2025”, disse Tyler Li, presidente da BYD Brasil. (Foto: Bloomberg/Bloomber/Bloomberg)

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A BYD reafirmou seu compromisso de iniciar a produção de veículos elétricos no Brasil em 2024, apesar de denúncias de abusos trabalhistas envolvendo uma de suas contratadas, a Jinjiang Construction Brazil. A montadora chinesa planeja concluir a primeira fase da construção da fábrica em Camaçari, na Bahia, até março. Tyler Li, presidente da BYD Brasil, afirmou que a empresa busca minimizar os impactos das acusações e retomar as atividades o mais rápido possível.

As denúncias surgiram após a descoberta de condições análogas à escravidão em um canteiro de obras, resultando na interrupção das atividades. O Ministério Público do Trabalho resgatou 163 trabalhadores em dezembro, e a construção foi embargada até que as irregularidades sejam corrigidas. O sindicato Sindticcc já havia alertado sobre a situação precária no local, incluindo a inadequação do refeitório e acidentes de trabalho.

A fábrica da BYD no Brasil, que será a primeira fora da Ásia, terá capacidade inicial para 150.000 veículos por ano, com previsão de dobrar essa produção em dois anos. A construção está 80% concluída, mas a área responsável pela produção total foi embargada. A empresa rescindiu o contrato com a Jinjiang, que era responsável por diversas etapas da obra, e está em processo de contratação de uma empresa brasileira para retomar os trabalhos.

Tyler Li destacou que a BYD criou um comitê de compliance para garantir o cumprimento da legislação brasileira e melhorar os processos de construção. O Ministério Público do Trabalho informou que os trabalhadores resgatados receberam suas rescisões, e uma nova audiência está prevista para discutir o progresso das negociações e as irregularidades identificadas. A BYD se comprometeu a respeitar a legislação e cuidar do bem-estar dos trabalhadores.

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