Morgan Stanley eleva recomendação da CBRE Group, prevendo alta de quase 30%

A CBRE Group está se posicionando como uma das principais beneficiárias da recuperação nas transações de imóveis comerciais, conforme análise do Morgan Stanley. O banco elevou a classificação das ações da empresa de "igual peso" para "sobrepeso" e aumentou o preço-alvo de R$ 115 para R$ 160 por ação, o que representa um potencial de valorização de aproximadamente 28% em relação ao fechamento de terça-feira.

O analista Ronald Kamdem destacou que o setor de imóveis comerciais registrou um crescimento de 20% na receita líquida no terceiro trimestre de 2024, tendência que ele espera que continue em 2025. Ele mencionou fatores que podem impulsionar as ações da CBRE, como o aumento na emissão de títulos lastreados em hipotecas comerciais e uma melhor avaliação dos ativos após a pressão causada pela pandemia de Covid-19.

Kamdem também ressaltou que a CBRE evoluiu significativamente desde a crise financeira, com cerca de 60% do EBITDA proveniente de linhas de negócios resilientes, em comparação com 40-55% dos concorrentes. Essas áreas incluem gestão de projetos, gestão de instalações, gestão de propriedades, avaliação, serviços de empréstimos e gestão de investimentos, que oferecem visibilidade e estabilidade ao longo do ciclo econômico.

A maioria dos analistas é otimista em relação às ações da CBRE. Dos doze analistas que cobrem a empresa, oito possuem recomendações de compra ou compra forte, enquanto os outros quatro têm classificação de manutenção. O preço-alvo médio dos analistas sugere um potencial de valorização superior a 18%. As ações da CBRE tiveram um desempenho robusto em 2024, com alta de 41%, superando o avanço de 23% do S&P 500 no mesmo período.