Grupo CCR inicia eletrificação de frota com 15 veículos até o fim de 2025

O Grupo CCR, uma das maiores empresas de infraestrutura de mobilidade do Brasil, inicia neste mês um projeto de eletrificação de veículos em sua frota operacional, que abrange 3,6 mil km de rodovias. A primeira fase do projeto prevê a substituição de 15 veículos até o final do ano, incluindo diferentes tipos de automóveis. Esta ação visa reduzir a pegada de carbono das operações da companhia em rodovias, aeroportos e mobilidade urbana, com o compromisso de alcançar neutralidade de carbono até 2033.

Nos próximos dias, a CCR AutoBAn, responsável pela Rodovia Bandeirantes-Anhanguera em São Paulo, receberá três veículos 100% elétricos: um guincho leve, um veículo de inspeção de tráfego e uma viatura de resgate. Além disso, dois automóveis híbridos, modelo Ford Maverick, serão incorporados à frota da CCR Rodovias, atuando na BR-163/MS e na Via Dutra (BR-116). A expectativa é que a substituição dos veículos movidos a combustão reduza as emissões de gás carbônico (CO2) em cerca de 70 toneladas por ano.

Keller Rodrigues, gerente executivo de operações da CCR Rodovias, destaca que a eletrificação da frota vai além de uma medida ambiental, afirmando que "a eletrificação não apenas reduz emissões, mas também eleva nossos padrões de eficiência e fomenta o desenvolvimento da mobilidade elétrica no Brasil". A estratégia da CCR prevê a substituição gradual de veículos a gasolina e diesel por modelos eletrificados até 2033, com a meta de que 82% dos guinchos leves sejam elétricos até essa data.

Atualmente, a frota operacional da CCR, que inclui viaturas de inspeção, guinchos leves e ambulâncias, conta com 349 veículos. Neste ano, a empresa planeja adicionar mais dez guinchos leves à sua operação, com uma estimativa de que cada novo veículo gere uma redução de 3,6 toneladas de CO2 ao longo de sua vida útil de quatro anos. A CCR também pretende eletrificar seus guinchos pesados, atualmente com 44 caminhões, embora esses não sejam parte do projeto inicial devido à falta de modelos elétricos disponíveis no mercado.