"Compradores passam por uma loja de luxo Cartier, operada pela Cie. Financiere Richemont SA, na loja de departamentos de luxo Galeries Lafayette SA em Paris, França. (Foto: Bloomberg/Getty Images)"

"Compradores passam por uma loja de luxo Cartier, operada pela Cie. Financiere Richemont SA, na loja de departamentos de luxo Galeries Lafayette SA em Paris, França. (Foto: Bloomberg/Getty Images)"

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Richemont registra crescimento de 10% nas vendas, impulsionado por demanda nas Américas e Europa - Richemont registra crescimento de 10% nas vendas, impulsionado por demanda nas Américas e Europa

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A Richemont, proprietária de marcas como Cartier e Montblanc, reportou um aumento de 10% nas vendas no terceiro trimestre fiscal, alcançando 6,2 bilhões de euros (aproximadamente 6,38 bilhões de dólares). Este resultado, considerado o mais alto já registrado pela empresa em um trimestre, superou as expectativas de analistas, que previam um crescimento de apenas 1%. O desempenho foi impulsionado principalmente pelas vendas nas Américas e na Europa, apesar de uma queda de 7% na região Ásia-Pacífico, com a China apresentando uma redução de 18% nas vendas.

Os resultados positivos elevaram as ações da Richemont em até 18%, refletindo um otimismo renovado no setor de luxo, que tem enfrentado desafios devido à demanda mais fraca e ao aumento de preços. Piral Dadhania, analista da RBC Capital Markets, classificou os resultados como "excepcionalmente fortes". A demanda por joias de alto valor ajudou a compensar as vendas mais fracas de relógios, que impactaram negativamente os lucros do grupo.

Embora a Richemont tenha se beneficiado de sua maior exposição ao segmento de joias, que tende a ser mais resistente em tempos de incerteza econômica, o mercado de relógios também apresentou resultados melhores do que o esperado. Jean-Philippe Bertschy, analista da Vontobel, observou que, apesar da fragilidade, o mercado na China mostra sinais de estabilização. O último trimestre do ano é crucial para as marcas de luxo, e o aumento nos gastos de turistas americanos e do Oriente Médio contribuiu para um crescimento de 19% nas vendas na Europa.

Além disso, outras marcas de luxo, como LVMH e Kering, também viram suas ações subirem em resposta aos resultados da Richemont, indicando uma possível recuperação no setor. A LVMH, que divulgará seus lucros em 28 de janeiro, está mais focada no segmento de "luxo suave", que inclui bolsas e moda, enquanto a Richemont se destaca no hard luxury, que abrange joias atemporais.

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