17 de jan 2025
Brasil cria Alada para impulsionar projetos aeroespaciais e fortalecer indústria nacional
Em janeiro de 2025, o presidente Lula sancionou a lei que cria a Alada, estatal aeroespacial. A Alada visa fortalecer a indústria nacional e aumentar a presença do Brasil no mercado global. A estatal será subsidiária da NAV Brasil e terá funções como pesquisa e comercialização de tecnologias. O Programa Espacial Brasileiro, iniciado em 1941, busca maior autonomia e desenvolvimento tecnológico. Críticas apontam que a Alada precisa de recursos adequados para prosperar e não deveria estar vinculada ao Ministério da Defesa.
Foto: Reprodução
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no início de 2025, a lei que cria a Alada, uma estatal dedicada a projetos aeroespaciais, vinculada ao Ministério da Defesa. A nova empresa terá como foco a pesquisa, desenvolvimento e comercialização de tecnologias aeroespaciais, buscando promover a indústria nacional e explorar a infraestrutura do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. O Brasil possui um histórico de desenvolvimento espacial desde a década de 1940, mas os investimentos têm sido considerados insuficientes.
A Alada, subsidiária da NAV Brasil, terá funções como desenvolver tecnologias para navegação aérea espacial, certificar equipamentos e gerir redes de satélites. A criação da estatal foi aprovada pelo Senado em dezembro de 2024, após proposta do Poder Executivo. A empresa poderá contratar temporariamente técnicos e servidores públicos para garantir seu funcionamento inicial. O senador Marcos Pontes elogiou a criação, destacando sua importância para o Programa Espacial Brasileiro.
Integrando o Programa Espacial Brasileiro, a Alada representa um esforço recente para fortalecer a presença do Brasil no mercado global de satélites e lançamentos espaciais. O programa, que começou em 1941, inclui marcos como a criação da Agência Espacial Brasileira em 1994. A política espacial é considerada estratégica, com potencial para gerar retornos econômicos significativos, abrangendo áreas como telecomunicações e vigilância.
Apesar de avanços tecnológicos, como o desenvolvimento de satélites e foguetes, o Brasil ainda investe menos em comparação a outros países. O professor Eduardo Brick destacou que a Alada pode ajudar a comercializar produtos espaciais, mas alertou sobre a necessidade de recursos adequados para garantir seu sucesso. Ele também criticou a vinculação da estatal ao Ministério da Defesa, sugerindo que deveria estar sob um órgão voltado para pesquisa e desenvolvimento.
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