Economia

Boleto bancário é o método de pagamento preferido por 65% das empresas no Brasil

O estudo da Qive revela que 65% das empresas preferem boletos bancários. Apenas 33% optam pelo Pix, enquanto 2% escolhem cartões de crédito. A segurança e a compatibilidade com sistemas internos favorecem o boleto. Quase 69% das empresas enfrentam desafios com mudanças fiscais constantes. 43% já receberam multas, comprometendo até 10% do faturamento.

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Enquanto o Pix se destaca nas transações entre pessoas físicas no Brasil, o boleto bancário é o método de pagamento preferido por 65% das empresas. Essa informação foi revelada pelo estudo Panorama de Gestão Fiscal e Financeira 2025, realizado pela Qive, com apoio da Endeavor. O levantamento mostra que, além dos boletos, 33% das companhias optam pelo Pix e apenas 2% pelo cartão de crédito. A escolha pelo boleto se deve à sua segurança e compatibilidade com sistemas internos, facilitando o rastreamento e a aprovação de transações em larga escala.

O estudo entrevistou 400 empresas de diversos setores, como tecnologia e saúde, e revelou que 41% realizam entre 101 e 500 pagamentos mensais, enquanto 35% fazem mais de 500 transações. A gestão desse volume elevado de pagamentos exige processos bem estruturados, algo que muitas empresas ainda não possuem. Quase 48% dos entrevistados afirmaram gastar muito tempo em atividades manuais que poderiam ser automatizadas, o que, segundo Adriana Karpovicz, diretora de Vendas da Qive, pode ser otimizado pela tecnologia.

Além disso, 69% das empresas apontam as constantes mudanças nas regras fiscais como seu principal desafio. Entre as entrevistadas, 43% já enfrentaram multas fiscais, com esse número subindo para 53% na região Nordeste, onde a legislação é mais complexa. A pesquisa também indica que 54% das empresas acreditam que até 10% do faturamento é comprometido com multas, evidenciando a necessidade de uma gestão tributária eficiente.

Karpovicz ressalta que a falta de processos automatizados e de uma equipe qualificada torna as empresas mais vulneráveis a erros e atrasos, impactando diretamente seus resultados. A automação, longe de substituir profissionais, permite que eles se concentrem em tarefas estratégicas, melhorando a eficiência e agregando valor ao trabalho.

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