Economia

Diageo revisa portfólio e considera venda da Guinness avaliada em mais de US$ 10 bilhões

A Diageo, liderada por Debra Crew, enfrenta queda nas vendas na China e EUA. A empresa considera vender ou cisão da Guinness, avaliada em mais de US$ 10 bilhões. Ações da Diageo subiram 6,8% após anúncio de revisão do portfólio, maior alta em quatro anos. CEO pode ajustar metas de crescimento devido a expectativas mais realistas e estoques. Concorrentes também enfrentam desafios, mas Diageo se destaca com vendas de Don Julio.

"A Diageo já está considerando vender a vodka Ciroc e pode se desfazer de outros rótulos menores ou com desempenho abaixo do esperado. (Foto: Getty Images via Bloomberg)"

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A Diageo, sob a liderança da CEO Debra Crew, está revisando seu portfólio, que inclui a icônica cerveja Guinness e uma parceria com a LVMH nos segmentos de champanhe e conhaque. Fontes indicam que a empresa considera uma possível cisão ou venda da Guinness, avaliada em mais de US$ 10 bilhões. Além disso, a Diageo está explorando uma listagem da marca de cerveja e avaliando o interesse do mercado em uma aquisição.

As ações da Diageo tiveram um aumento de até 6,8% na sexta-feira, 24 de janeiro, após a divulgação da revisão do portfólio, marcando o maior avanço intradiário em mais de quatro anos. A CEO enfrenta pressão para reverter a queda nas vendas, que foram impactadas pela diminuição da demanda na China e nos EUA. A empresa também surpreendeu investidores com um alerta de lucro devido a estoques não vendidos em mercados como México e Brasil.

A Diageo está considerando aumentar sua participação na joint venture com a LVMH ou vender sua participação de 34%. Caso opte pela venda, a LVMH deve comprá-la com um desconto de 20% sobre o valor de mercado. A empresa já está buscando vender a vodka Ciroc e pode considerar outras marcas de baixo desempenho. A CEO Crew, que assumiu o cargo em um momento crítico após a morte do ex-CEO Ivan Menezes, enfrenta um cenário desafiador com a inflação e o aumento das taxas de juros afetando o consumo.

A Diageo registrou uma queda nas vendas anuais em julho, a primeira desde a pandemia, mas manteve sua meta de crescimento de 5% a 7%. Analistas esperam que essa projeção seja revisada. A empresa, que já foi considerada um pilar do FTSE, enfrenta desafios semelhantes aos de seus concorrentes, mas pode estar em uma posição melhor para se recuperar, especialmente com o desempenho positivo de marcas como a tequila Don Julio e o whisky Crown Royal. A expectativa é que a Diageo mostre progresso em suas finanças e estratégias de crescimento nos resultados trimestrais a serem divulgados em 4 de fevereiro.

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