Economia

Espaços históricos de São Paulo se reinventam diante de desafios e modernização

São Paulo enfrenta desafios para preservar negócios históricos, como bares e cinemas. O Café Girondino reabriu sob nova administração, mantendo sua identidade. O Teatro Cultura Artística reinaugura em 2024 após 16 anos de reforma. O Complexo DJ Club reabre em casarão histórico, apostando na revitalização. O Edifício Martinelli passa por reformas para abrigar novos espaços culturais.

Vista do terraço do edifício Martinelli para o farol do Santander. O espaço é administrado pelo grupo Tokyo e terá cafés e lanchonete, além de disponibilidade para eventos. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

Vista do terraço do edifício Martinelli para o farol do Santander. O espaço é administrado pelo grupo Tokyo e terá cafés e lanchonete, além de disponibilidade para eventos. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

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A cidade de São Paulo enfrenta desafios significativos para manter seus negócios históricos, que vão desde crises financeiras até a especulação imobiliária. Cairê Aoas, sócio do grupo Fábrica de Bares, destaca a importância de renovar espaços tradicionais, como o Bar Brahma, que, ao fechar em 1998, gerou grande comoção. O grupo tem se dedicado a preservar a memória e a identidade desses locais, como o Café Girondino, que foi revitalizado após o fechamento em 2022.

A modernização de estabelecimentos históricos, no entanto, não é tarefa fácil. Aoas enfatiza a necessidade de ouvir a comunidade e respeitar as características originais dos locais. O Cine Marabá, por exemplo, passou por uma reforma extensa para se transformar em multiplex, mantendo sua essência histórica. O vice-presidente da Playarte, Otelo Bettin Coltro, relata que a restauração envolveu um investimento significativo, mas foi recompensadora ao preservar a tradição do cinema.

O Teatro Cultura Artística também ilustra a mobilização da sociedade em torno da preservação cultural. Após um incêndio em 2008, o espaço foi refeito com mais de 800 doações, totalizando R$ 150 milhões. O diretor-executivo, Frederico Lohmann, destaca a importância de manter o teatro ativo, promovendo eventos e cursos para jovens músicos, revitalizando a área ao seu redor.

Outros locais, como o DJ Club, reaberto em um casarão histórico, e o edifício Martinelli, que passa por reformas para abrigar novos espaços culturais, mostram que, apesar dos desafios, há um esforço contínuo para revitalizar o centro de São Paulo. Fábio Floriano, sócio do Grupo Tokyo, ressalta a importância de atrair visitantes para esses espaços, transformando o centro em um local vibrante e acessível.

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