26 de jan 2025
Nova Carteira de Identidade reduz risco de fraude em transações financeiras
Estudo revela que apenas 0,2% das transações com a CIN apresentaram fraudes. Risco de fraudes com a CIN é de 0,08%, inferior ao RG e CNH, com 3,8%. CIN utiliza número único correspondente ao CPF, aumentando a segurança. Policiais pedem banco nacional de biometria para evitar fraudes e duplicidade. Mais de 17 milhões de pessoas já possuem a nova CIN até dezembro de 2024.
A solicitação da primeira via da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) é gratuita. (Foto: Reprodução)
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Um estudo realizado pela Serasa Experian analisou 2,8 milhões de transações financeiras feitas em outubro de 2024 com a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) e revelou que apenas 0,2% apresentaram indícios de fraude. O risco de uso fraudulento da CIN é de 0,08%, significativamente inferior ao de documentos anteriores, como o RG e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que apresentam riscos em torno de 3,8%. A CIN, que substituirá o RG até 2032, utiliza um número único em todo o país, o mesmo do CPF, evitando a duplicidade de identificação.
Apesar das melhorias, especialistas em identificação alertam que a CIN ainda precisa de um banco nacional de biometria para aumentar a segurança. Dados da Serasa indicam que 38,68% das fraudes estavam relacionadas a adulterações nos documentos, com 8,9% envolvendo sobreposição de fotos e 8,44% o uso de documentos de terceiros, possivelmente roubados. Policiais federais e civis destacam que a interligação dos bancos de dados biométricos estaduais é insuficiente para prevenir fraudes.
A criação de um banco nacional de dados biométricos é vista como essencial para garantir que um cidadão não consiga obter múltiplas identidades com informações diferentes. Atualmente, cada estado possui seu próprio banco de dados, mas não há conexão entre eles. A proposta do governo federal para a implementação desse sistema ainda está em discussão, com opções que incluem um banco único ou a utilização de dados de empresas que coletam impressões digitais.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos é responsável pela implantação da nova CIN. Segundo informações do governo, até dezembro de 2024, mais de 17 milhões de pessoas já haviam obtido a nova identidade. O tema da criação do banco nacional de biometria continua sendo debatido na Câmara-Executiva Federal de Identificação do Cidadão (CEFIC).
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