Economia

Família Diniz avalia venda de participação no Carrefour e pressiona ações da varejista

A família Diniz, acionista do Carrefour, planeja vender ações avaliadas em R$ 5 bilhões na França e R$ 890 milhões no Brasil. A decisão de desinvestir já foi tomada, mas o timing e a estratégia ainda estão em análise. A venda em bloco para um único comprador pode minimizar impactos negativos no mercado. A participação da Península Participações equivale a cerca de 9 dias de negociação, pressionando as ações. A saída dos Diniz pode afetar a independência do Carrefour Brasil em relação à controladora francesa.

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Quase um ano após a morte de Abílio Diniz, a família do empresário está considerando a venda de suas ações no Carrefour (CRFB3), tanto no Brasil quanto na França. A decisão de desinvestir já foi tomada, mas a análise do timing é crucial. A intenção é iniciar a saída antes que a família Moulin, controladora do grupo Galeries Lafayette, realize novas vendas, o que poderia impactar negativamente a cotação das ações, que já enfrentam dificuldades.

Os herdeiros, por meio do Family Office Península Participações, são o segundo maior acionista do Carrefour Brasil, com cerca de 7,3% de participação, avaliada em aproximadamente R$ 890 milhões (US$ 150 milhões). Além disso, detêm 8,8% no Carrefour França, equivalente a R$ 5 bilhões. Apesar de não haver mudanças significativas na gestão do Carrefour Brasil, os resultados operacionais não atenderam às expectativas, gerando pressão sobre as ações.

Analistas do JPMorgan destacam que a posição da Península representa cerca de 9 dias de negociação, o que pode levar a mudanças estratégicas que afetem a independência do Carrefour Brasil em relação à sua controladora na França. As ações do Carrefour Brasil estão sendo negociadas a 7 vezes o Preço/Lucro (P/L) estimado para 2025, e a recomendação do banco é neutra, com preço-alvo de R$ 11,50.

Embora a notícia da venda das ações seja vista como negativa, as ações do Carrefour (CRFB3) subiram mais de 3% na sessão, acompanhando os ganhos do Ibovespa, que avançou mais de 1%. A pressão sobre os ativos é evidente, especialmente considerando a importância de Abílio Diniz como acionista-chave na empresa.

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