Economia

Spotify e Universal Music firmam acordo que pode criar assinatura ‘superfan’ mais cara

Spotify e Universal Music Group (UMG) firmaram um novo acordo multianual. A parceria pode introduzir uma assinatura em camadas para superfãs. Benefícios incluem acesso antecipado a músicas e edições exclusivas. O acordo pode aumentar as taxas de royalties para compositores. É o primeiro contrato direto do Spotify com uma editora desde 2018.

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O Spotify e a Universal Music Group (UMG) firmaram um novo acordo de distribuição multianual, que pode introduzir uma abordagem de assinatura em camadas, oferecendo benefícios adicionais para os “superfãs”. Embora os detalhes sobre a duração do contrato não tenham sido divulgados, a UMG afirmou que a parceria está alinhada com a visão de “Streaming 2.0” apresentada a investidores no ano passado. O presidente e CEO da UMG, Sir Lucian Grainge, destacou que o acordo representa “precisamente o tipo de desenvolvimento de parceria” que a empresa esperava.

A proposta de “Streaming 2.0” inclui a criação de uma assinatura “Super-Premium” para superfãs, que pode oferecer vantagens como acesso antecipado a músicas, edições deluxe exclusivas, áudio em alta resolução e sessões de perguntas e respostas com artistas. O acordo com o Spotify é o primeiro diretamente com um editor musical desde a aprovação da Lei de Modernização da Música em 2018, e surge após meses de especulações sobre negociações entre as duas empresas.

Além disso, o novo contrato pode resultar em um aumento nas taxas de royalties, conforme indicado pela National Music Publishers Association (NMPA). A associação havia criticado mudanças anteriores no Spotify que levaram a uma redução nas taxas de royalties mecânicos para compositores, o que gerou uma reclamação à Comissão Federal de Comércio dos EUA. A Sony Music Publishing também expressou descontentamento com as alterações nas taxas de royalties do Spotify.

A Universal Music, que representa artistas renomados como Taylor Swift e U2, já havia ampliado sua parceria com o Spotify no ano passado, incluindo prévias de lançamentos e videoclipes. O Spotify, com mais de 640 milhões de usuários globalmente, tem diversificado suas ofertas, incorporando audiolivros e podcasts ao seu catálogo, além de músicas. Em junho, a NMPA apresentou uma reclamação à FTC sobre a decisão do Spotify de oferecer audiolivros, alegando que isso resultou em pagamentos de royalties reduzidos para compositores.

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