Economia

Itaú processa ex-CFO Alexsandro Broedel por 'fraude rasteira' e pede R$ 3,35 milhões

O Itaú Unibanco processa Alexsandro Broedel por suposta fraude de R$ 3,35 milhões. Broedel é acusado de ocultar sociedade com Eliseu Martins, consultor do banco. Investigação interna revelou pagamentos indevidos e conflito de interesse. Broedel nega irregularidades e afirma que lutará na Justiça. Ação pode impactar sua nova posição no Santander, onde deve assumir em 2025.

Agência do Itaú (Foto: Divulgação)

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O Itaú Unibanco protocolou nesta quinta-feira uma ação judicial contra seu ex-diretor financeiro, Alexsandro Broedel, e o professor de contabilidade Eliseu Martins, buscando o ressarcimento de R$ 3,35 milhões. O banco alega que Broedel não declarou uma sociedade com Martins, que prestou serviços de consultoria ao Itaú entre 2019 e 2024, e que ele teria recebido 40% dos pagamentos feitos pelo banco a Martins, configurando um conflito de interesse.

A investigação interna do Itaú revelou que Broedel, enquanto CFO, contratou a consultoria de Martins para emitir pareceres, sem informar sua relação societária. O banco identificou que Broedel recebeu R$ 4,86 milhões em pagamentos de Martins e empresas associadas, que foram considerados como um “rebate” pelos serviços prestados. A ação também menciona que Broedel estava em uma situação financeira complicada, com dívidas significativas, o que poderia ter influenciado suas ações.

Além de Broedel e Martins, a ação inclui os filhos de Martins e as consultorias Care Consultores, Evam Consultores Associados e Broedel Consultores Associados. O Itaú argumenta que, apesar da reputação dos envolvidos, eles montaram um esquema fraudulento para beneficiar Broedel. O banco busca anular deliberações sociais que aprovaram as contas de Broedel em assembleias gerais, alegando que essas aprovações foram feitas sob pretextos de legalidade.

Broedel, que deixou o Itaú para assumir um cargo no Santander na Espanha, negou qualquer irregularidade e afirmou que lutará na Justiça. A ação do Itaú é uma continuação de um caso que ganhou notoriedade no final de 2024, quando irregularidades foram reveladas. A situação de Broedel e a natureza das contratações levantam questões sobre a ética e a governança corporativa dentro do banco.

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