01 de fev 2025
Chelsea lidera gastos na WSL; por que outros clubes não seguem o exemplo?
Chelsea quebrou recorde ao contratar Naomi Girma por $1,1 milhão, impactando o mercado. A equipe já havia feito história ao gastar mais de $1 milhão em Keira Walsh. O investimento levanta questões sobre a disparidade financeira na Women's Super League (WSL). Apesar do crescimento, a sustentabilidade financeira das equipes femininas ainda é desafiadora. Chelsea busca maximizar receitas, apostando em jogadoras de destaque para atrair público.
Foto: Reprodução
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Durante a janela de transferências de janeiro, o Chelsea fez história ao se tornar o primeiro clube a gastar mais de $1 milhão (£800,000) em uma jogadora de futebol feminino, ao contratar Keira Walsh. A jogadora, que foi adquirida pelo Barcelona em 2022 por mais de £400,000, teve seu valor de transferência elevado, gerando discussões sobre o impacto financeiro no ecossistema do futebol feminino na Inglaterra, especialmente com o Chelsea liderando a Women’s Super League (WSL) com uma vantagem de sete pontos.
O Chelsea, que já conquistou seis títulos da WSL nos últimos sete anos, continua a ser um grande investidor, tendo quebrado o recorde de transferências femininas três vezes. O valor de $1,1 milhão pago por Naomi Girma no mês passado exemplifica essa tendência. Apesar de esses gastos parecerem exorbitantes, são pequenos em comparação aos £1,2 bilhões investidos em jogadores masculinos desde a aquisição do clube por um consórcio liderado pela Clearlake Capital em 2022.
Os gastos em transferências estão se tornando comuns no futebol feminino, com o relatório global de transferências da FIFA de 2024 indicando que $12,5 milhões foram gastos em jogadoras, mais que o dobro do ano anterior. A Inglaterra representou cerca de um terço desse total, com clubes como Chelsea, Arsenal e Manchester City investindo somas significativas. No entanto, a sustentabilidade financeira ainda é uma preocupação, já que muitos clubes dependem de receitas dos clubes-mãe.
A WSL é a liga que mais gera receita na Europa, com oito dos quinze clubes mais lucrativos localizados na Inglaterra. A expectativa de crescimento de 35% nas receitas, impulsionada por um novo contrato de transmissão, leva clubes como o Chelsea a acreditar que este é o momento ideal para investir e se estabelecer no topo. A separação da equipe feminina da masculina, permitindo que o Chelsea busque investimentos, também pode ser uma estratégia para aumentar seu valor e retorno financeiro a longo prazo.
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