05 de fev 2025
Investimentos na Premier League não trazem resultados significativos nesta temporada
A janela de transferências de inverno na Europa movimentou R$ 9 bilhões, com destaque para a Premier League. O Manchester City liderou os gastos, investindo R$ 1,3 bilhão, mas sem resultados imediatos. Apenas 11 jogadores novos marcaram gols significativos na Premier League, evidenciando a ineficácia das contratações. O Brasil se destacou com 2.350 transferências, recebendo US$ 1,19 bilhão em transferências internacionais. A UEFA dominou as taxas de transferência, com US$ 6,94 bilhões, evidenciando a disparidade financeira no futebol.
Foto: Reprodução
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A janela de transferências de inverno, que se encerrou em 3 de fevereiro, movimentou mais de 9 bilhões de reais globalmente, com a Premier League liderando os investimentos ao gastar 475,5 milhões de euros (cerca de 2,8 bilhões de reais). O Manchester City foi o maior investidor, aplicando 218 milhões de euros (aproximadamente 1,3 bilhão de reais) em novos jogadores. Essa tendência de investimento em atletas jovens, com idades entre 18 e 23 anos, reflete uma mudança no foco dos clubes, conforme destaca Claudio Fiorito, CEO da P&P Sport Management Brasil.
Apesar dos altos gastos, a análise do desempenho dos novos jogadores na Premier League revela que nenhum deles teve um impacto significativo na competição até agora. Dos 11 jogadores que marcaram mais de dez gols, nenhum é um novo reforço. Apenas cinco dos 49 jogadores que anotaram cinco ou mais gols chegaram a seus clubes na última janela. O desempenho de clubes como Liverpool e Arsenal, que não contaram com suas contratações como titulares, reforça essa tendência.
O Brasil se destacou como o país com mais transferências em 2024, totalizando 2.350 movimentações. Os clubes brasileiros receberam US$ 1,19 bilhão (cerca de R$ 6,87 bilhões) em transferências internacionais, liderando o ranking global. A Argentina e o Reino Unido seguem na lista, mas com números significativamente menores. As transferências entre Brasil e Portugal foram as mais frequentes, com 262 jogadores se transferindo para o país europeu.
Os clubes da UEFA foram os maiores receptores de taxas de transferência, acumulando US$ 6,94 bilhões (aproximadamente R$ 40,05 bilhões). Em contraste, a CONMEBOL, que inclui o Brasil, recebeu US$ 1,13 bilhão (cerca de R$ 6,52 bilhões). A dominância europeia em gastos é evidente, com mais de 80% dos investimentos em transferências originando-se de clubes da UEFA, destacando a diferença de poder financeiro entre as ligas.
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